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21/02/2025
Pepsico investe em sabores regionais para se aproximar do consumidor
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 14/12/2021
Foto: Divulgação
Buscando aumentar a freqüência com que os consumidores compram biscoitos e bebidas, a PepsiCo vai acelerar as apostas em inovações, regionalização dos sabores e crescimento sustentável. De acordo com o presidente da companhia, Alexandre Carreteiro, a casa virou um lugar para receber amigos no pós-pandemia. Com isso, houve uma migração de chocolate, biscoito e goma de mascar para a categoria de lanches salgados. “É uma categoria que vem crescendo acima de 20%. O consumidor está migrando do doce para o salgado”, afirma.
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O executivo ressalta ainda que o olhar regional é uma forma de estar mais próximo do cliente e, com as inovações os produtos podem ser cada vez mais adaptados ao sabor local. De acordo com Carreteiro, a empresa possui um centro de pesquisa e desenvolvimento em Sorocaba (SP), onde foi investido US$ 25 milhões (em 2017). E é um dos sete centros globais. E isso permite maior agilidade. “Antes, a inovação demorava de um ano e meio a dois anos. Agora, conseguimos em seis meses. Com o Torcida, pegamos um pastel de camarão do Nordeste e trouxemos para nosso centro de pesquisa e conseguimos replicar o sabor em um Torcida camarão com pimenta”, explica.
Outro exemplo da inovação foi o lançamento, há dois meses, do Ruffles maionese temperada Hellmanns, marca da Unilever. Recentemente, foi anunciada a primeira parceria com o TikToK, com o Cheetos no formato (do logo) do TikTok, cujo vídeo teve mais de 1,2 bilhão de visualizações.
Segundo o executivo, o consumidor está mais aberto a testar novas alternativas na sua casa. “A casa é o novo hub , é o lugar onde você recebe as pessoas. Tem uma vontade muito grande dos consumidores de testarem coisas novas. Torcida é um dos dez itens mais consumidos no churrasco, apareceu em uma pesquisa interna que compartilha. Estamos entrando nessa nova rotina do consumidor e muitas delas vão ficar”, afirma.
Ainda de acordo com o presidente, a companhia quer estar presentes em produtos com pequenas embalagens e grandes e em qualquer momento no qual o consumidor vai comprar. “Na pandemia e no pós-pandemia, o premium vai crescer, assim como a acessibilidade. Nosso negócio é de impulso e disponibilidade. O que a gente consegue fazer para ganhar ainda mais espaço a gente vai fazer. Por isso, a regionalização”.
O Brasil já está entre os dez maiores mercados. Na América Latina a expansão nos nove primeiros meses do ano foi de 13%, e o Brasil cresceu acima desse porcentual.
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