O que a tecnologia não faz (ainda?)
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 11/09/2018
Tudo o que está nos desenhos abaixo já é feito por robôs ou, é provável, será feito em breve. Com o avanço das pesquisas, cada vez mais atividades serão incorporadas pela tecnologia, o que vai mudar a vida das pessoas. O trabalho será, sem dúvida, um dos mais impactados (veja matéria nesta edição). As máquinas farão desde uma reposição de gôndola até orientar clientes. Mas, para especialistas, não tomarão o lugar das pessoas tão cedo em áreas associadas à emoção. O ideal, dizem eles, é que a inteligência artificial e a emocional se completem.
Veja a seguir três situações em que o homem não será substituído:
Empatia
Colocar-se no lugar do outro para entender suas motivações é algo “humano”, que continuará sendo importante nas empresas. Afinal, uma característica marcante da nova economia é o compartilhamento. E sem entender o outro não dá para ter cooperação, o que inibe a troca de ideias e novos questionamentos. É certo que o robô fará com precisão uma série de tarefas, mas não terá aquele olhar crítico que leva a mudanças.
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Ousadia
Arriscar-se a fazer algo diferente, a apostar num produto ou negócio em que só você vê potencial e, no final, descobrir que a aposta deu certo. O que muda nessa história, comum a tantos empreendedores do varejo alimentar, é o suporte que a tecnologia poderá dar. Mas empresas e oportunidades continuarão nascendo da cabeça de homens que ousam ao tentar algo novo e, muitas vezes, inusitado. Dificilmente caberá às máquinas o papel do empreendedorismo.
Criatividade
Criar está intrinsicamente ligado à capacidade de ser crítico, de questionar, de se incomodar com a rotina, de tentar buscar algo melhor e mais “funcional”. Por mais que as máquinas aprendam e tragam um amplo portfólio de soluções para as empresas, cabe ao homem combinar tudo isso com sua experiência de vida e com seu conhecimento da empresa e do mercado para ter ideias novas e relevantes para o negócio.
Lado a lado com o robô
Pesquisa da
Expert Market
, especializada em informações para empreendedores, aponta:
- 70% dos gestores considerariam ter um robô em sua equipe
- 47% não se sentiriam culpados em substituir um funcionário humano pela máquina
Apesar disso, boa parte dos líderes acredita que os robôs são inadequados para lidar com emoção e criatividade.