Nova técnica vai permitir certificação de café gourmet para público vegano

Segredo é a fermentação natural a partir do gel de Aloe Vera. Resultado é uma bebida comparável à versão mais inusitada e cara do mundo

Um novo segmento para o mercado de cafés gourmet está prestes a surgir no Brasil. Batizada de Aloe Coffee, a solução inovadora certifica o consumo da bebida entre o público vegano que busca opções mais sofisticadas do produto.

Atualmente, alguns dos cafés mais caros do mercado global contam com uma fase bem inusitada no processo de produção. Antes da torrefação, os grãos são ingeridos por animais como o mamífero asiático civeta e, posteriormete, colhidos das fezes. “Estudos indicam que os cafés produzidos a partir dessa técnica são mais saborosos que o comum por causa das enzimas e bactérias do processo digestivo. Nós descobrimos que o Aloe Vera possui mais de 90 enzimas digestivas e exatamente os mesmos probióticos dos lactobacilos casei e plantarum, comumente encontrados no trato digestivo dos animais”, explica Daniel Lessa, idealizador do Aloe Coffee. 

Com o processo de fermentação natural a partir do uso do gel de Aloe Vera, é possível obter qualidade comparável aos demais cafés desse nicho, sem utilizar animais no processo de elaboração, algo refutado pelo público vegano. “A partir de agora, nosso objetivo é ajudar o inventor na busca por um investidor ou uma empresa para o licenciamento e viabilização do projeto”, afirma Carlos Mazzei, presidente da Associação Nacional dos Inventores (ANI), que prestou consultoria para o processo de registro do Aloe Coffee. 

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