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Kantar inflação embalagens

Inflação em alta faz consumidor diminuir idas aos canais de vendas

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 16/02/2022

Foto: istock

O avanço da inflação tem feito o consumidor mudar alguns hábitos de consumo para garantir as compras. Segundo o relatório trimestral Consumer Insights, da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, entre janeiro e setembro do ano passado o preço médio da cesta de consumo massivo cresceu 11,8% ante o mesmo período de 2020.

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 Por conta do aumento dos preços, os consumidores reduziram as idas aos canais de venda (-2,1%) e também as unidades por viagem realizada, com uma queda de 1,8%. Além disso, houve um aumento no valor menor do que o dos preços, da ordem de 9,7% nesse mesmo intervalo de comparação.

Entre as mudanças para garantir as compras, o consumidor optou embalagens maiores em categorias de limpeza, principalmente em amaciantes, água sanitária e alvejante sem cloro. A cesta de limpeza cresceu 2% em toneladas e se manteve estável (-1%) em unidades. A racionalização está no preço médio. Para embalagens grandes o preço aumentou 6%, mas em unidades o avanço foi maior, de 9% no ano móvel, que são os últimos 12 meses terminados em setembro de 2021 versus o mesmo período de 2020.

Já no consumo de perecíveis e mercearia doce, a saída encontrada pelos consumidores foi buscar embalagens menores. A cesta de perecíveis caiu 2% em toneladas e cresceu 2% em unidades, movimento contrário ao da cesta de limpeza doméstica. A cesta de perecíveis teve um aumento de preço de 19% tanto em embalagens maiores como menores.

Também houve uma forte racionalização na cesta de mercearia doce, com o consumo de embalagens grandes caindo 4% por conta de um repasse de preço de 14%, enquanto as embalagens menores tiveram aumento de preço de 9%. Os destaques positivos nestas cestas foram frango, leite fermentado, pães industrializados e empanados. Já biscoitos e leite condensado registraram desempenho negativo.

Cestas de commodities, mercearia salgada e higiene e beleza tiveram desempenhos negativos, tanto em toneladas quanto unidades, o que revela que o consumidor priorizou categorias mais indulgentes e práticas, mesmo com a alta da inflação.

As promoções foram importante no período, principalmente na cesta de higiene e beleza, que conquistou 1,7% de share entre janeiro e setembro de 2021 versus o mesmo período do ano passado entre a classe AB, ou seja, até mesmo os consumidores de maior poder aquisitivo sentiram o impacto da inflação e tiveram que racionalizar na hora da compra. Promoções de higiene e beleza também foram importantes nas classes C e DE e ganharam 1,3% e 0,8% de share promocionado respectivamente. No entanto, as promoções não foram suficientes para o desempenho da cesta, que caiu 2,9% em unidades. 

Soma-se ao preço e orçamento familiar a consciência do consumidor, que vem cada vez mais optando por embalagens que causem menos impacto ao meio ambiente e que sejam sustentáveis. Atualmente, os Eco Actives, consumidores que se preocupam muito com o assunto e estão tomando as medidas necessárias para reduzir o desperdício, representam apenas 8% da população brasileira, mas têm um impacto na cesta de consumo massivo de R$ 7,9 bilhões. 

O grupo vem crescendo desde 2019, e as projeções indicam que ele representará mais da metade (56%) da população mundial nos próximos 10 anos. No Brasil, um em cada cinco consumidores terá esse perfil. Para as marcas, além dos desafios do bolso, há um desafio junto a um consumidor cada vez mais informado e engajado.

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TAGS:Kantar, inflação, embalagens
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