Foto: Adobe Stock

A produção de alimentos em ambientes fechados e larga escala já é realidade em muitas cidades brasileiras. Mensalmente, essas “fazendas verticais” têm a capacidade de produzir 25 toneladas de alfaces e temperos, independente do clima exterior.

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Alguns desses espaços também podem levar iluminação, temperatura e umidade controladas. Fatores importantes para aumentar o ritmo das produções, uma vez que no campo uma semente leva até 70 dias para virar hortaliça, e na fazenda vertical o mesmo resultado é alcançado em uma média de 40 dias. Quando o alimento está pronta para colheita vai direto para o supermercado e, devido a localização, pode chegar muito mais rápido do que os vegetais do campo, garantindo mais frescor para o consumidor final.

Mas o que de fato são as fazendas verticais? Essa nova forma de produção de alimentos tem como aliada a tecnologia para promover um cultivo mais sustentável, gastando menos fertilizante e água, em torres que podem alcançar 14 metros de altura. 

Assim, os vegetais são cultivados em galpões completamente fechados – que estão cada vez mais presentes nas grandes cidades – com doses de nutrientes e água calculadas com base na necessidade da planta. 

Para se ter uma ideia, segundo Diego Gomes, fundador da 100% livre, enquanto no campo seria necessário um espaço de 15 mil m² e 40 litros de água para cada pé de alface, na fazenda vertical só é necessário 300 m² e um litro de água por cabeça de alface. 

A prática também auxilia na previsibilidade do que está sendo produzido, além da escala elevada e tempo reduzido para o mesmo resultado. 

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