23/04/2025
Essa prática de RH é cada vez mais exigida pelos funcionários
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 06/06/2019
A velha prática de conversar uma vez por ano com cada funcionário para dar e receber feedback ficou para trás. No cenário corporativo atual, é importante que essa comunicação seja contínua, e boa parte das empresas brasileiras já percebeu isso.
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Levantamento da consultoria de soluções em recursos humanos Randstad mostra que 53% das companhias ouvidas adotam feedback contínuo. O resultado é, inclusive, superior à média global, de 46%. "Com a redução dos quadros de funcionários vista nos últimos anos, maior pressão por resultados e equipes sobrecarregadas, a cultura do feedback teve que ser revista, se tornando mais constante para impedir a perpetuação do erro", analisa Winston Kim, gerente regional da Randstad Professionals.
Claro que a avaliação anual de desempenho não deixou de ser uma ferramenta importante, mas para a comunicação ser, realmente, efetiva, o feedback contínuo costuma gerar bons resultados durante todo o ano.
Outro fator que aumenta a necessidade de feedback constante é a maior presença de jovens no ambiente de trabalho. Ao contrário de outras gerações, que se acostumaram com ambientes de pouco ou nenhum questionamento, o público mais novo quer se sentir ouvido, contribuir com ideias, saber claramente como a atuação deles é vista pela empresa. "É um perfil questionador e são pessoas que dependem menos da empregabilidade, querem trabalhar com propósito, se sentir engajadas com o que fazem. Por isso acabam pressionando e questionando as empresas, pedindo direcionamento para o que fazem", afirma Kim.
Apesar dos avanços, ainda há muito o que melhorar em relação a práticas de feedback. A pesquisa da Randstad revela que 23% das empresas no Brasil não contam com nenhuma prática de feedback, resultado pior do que os 19% registrados na média global.
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