Especialistas dão recomendações de como prevenir furtos por gestão de gôndola

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Reportagem SA+ -

No Brasil, essas ocorrências representam entre 25% e 30% das quebras no varejo e têm aumentado devido à perda do poder de compra do consumidor

Foto: Stock Adobe

O aumento de furtos no setor do varejo alimentar no Brasil vem crescendo e reflete, entre outras coisas, à perda do poder de compra do consumidor. Conhecido como furto famélico ocorre quando alguém furta para saciar uma necessidade urgente e relevante.

No Brasil, os furtos representam entre 25% e 30% das quebras no varejo e têm aumentado. Muitas vezes estão bastante atrelados ao comércio paralelo - em semáforos, transporte público e outros – girando em torno das categorias de potencial para este comércio como balas de goma, chocolate, aparelhos de barbear, bebidas entre outros.

A boa gestão das prateleiras é fundamental para a diminuição dos furtos. Mariângela Ikeda Ribeiro, diretora comercial e Kleber Freitas, coordenador de contas, ambos colaboradores da Scanntech  dão três recomendações de prevenção de furtos por gestão de gôndola. São elas:

1 - Posicionar produtos de alto potencial para o furto em áreas estratégicas, de bastante fluxo, desencorajando o furto;

2 - Utilizar equipamentos de prevenção como os alarmes e as gancheiras, que permitem a retirada de apenas um produto por vez;

3 - Em situações críticas, controlar a quantidade de produtos de alto valor agregado em gôndola, para evitar que o produto esteja na gôndola nos horários de maior incidência de furto.

Os especialistas também chamam a atenção para os furtos realizados por colaboradores. Para isso, deve ser criada uma lista de “Produtos de Alto Risco” e providenciar o confinamento desses itens dentro do estoque. Também é importante criar um processo de movimentação interna desses SKUs, que mostra quem retirou, quantidade e o produto que retirou, para que a perda por furto seja mínima. 

Também é preciso ficar atento as equipes de segurança que, embora sejam fundamentais na prevenção, mas a maior pressão acarretada pelo aumento de furtos, e sem o treinamento apropriado, acaba cometendo excessos e episódios racistas ou de violência. Por isso, nenhum varejista pode deixar de olhar para o treinamento correto e intenso destes profissionais - normalmente terceirizados - e de seus colaboradores internos que aborde o tema de roubos com a realização de workshops, elaboração de manuais e revisão dos códigos de conduta moral.

De acordo com os especialistas, uma gestão de gôndola eficiente, somada à criação de processos e treinamentos podem reduzir o impacto das quebras por furtos que tem preocupado os varejistas neste momento recessivo. 

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