Apesar da legislação prever reserva de cotas para pessoas com deficiência no quadro de funcionários de empresas com pelo menos 100 colaboradores, somente 1% do total de empregos formais no Brasil é ocupados por PcD, segundo dados do IBGE.

Perdem, com isso, as companhias e toda a sociedade. "Muitas empresas têm dificuldade em enxergar o potencial e o talento de profissionais que têm alguma deficiência”, constata Thomas Carlsen, COO da mywork , startup de controle de ponto online. “É comum as corporações perderem funcionários extremamente qualificados para as vagas por não estarem dispostas a adequar as atividades ou o ambiente de trabalho às necessidades da PcD”, lamenta o executivo.

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Conforme analisa o COO da mywork, ao contratar funcionários que possuam alguma deficiência, as empresas dão um passo na direção de uma gestão de pessoas mais inclusiva, diversa e focada nas necessidades individuais de seus funcionários, além de possibilitarem a independência e o desenvolvimento profissional destes indivíduos. Além disso, quando alocados nas funções compatíveis com suas habilidades e dispondo dos recursos ideais, profissionais com deficiência podem ser tão produtivos quanto qualquer outro funcionário (ou até mais) .

Vale lembrar que a integração do PcD com o restante dos colaboradores da empresa – uma das responsabilidades do departamento de RH –, é parte fundamental para o desenvolvimento desse indivíduo dentro do ambiente de trabalho.

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