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06/05/2025
Cargill investe em fábrica moderna e se torna um dos dois maiores fornecedores de pectina no mundo
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 22/09/2022
Foto: Divulgação
De olho nas tendências de mercado, a Cargill investe em uma de suas mais modernas fábricas na cidade de Bebedouro, no interior paulista. A planta em questão foi desenvolvida para atender ao aumento anual de até 4% na demanda global por pectina, fibra solúvel obtida a partir da casca da laranja. Planejada de acordo com tecnologias avançadas, a nova fábrica teve um investimento inicial de R$ 550 milhões, anunciado em 2018, o que precisou ser ajustado em 2020 por conta da pandemia.
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“Há pouco tempo, não se justificaria um investimento tão alto para entregar uma unidade de última geração focada em pectina. Hoje, isso é nossa maior conquista e tornou o Brasil uma vitrine para os outros países, além de suportar nossa estratégia de estar cada vez mais próximos do olhar do cliente”, celebra Laerte Moraes, diretor-geral de Amidos e Adoçantes da empresa na América do Sul.
As produções de pectina da Cargill, combinadas, colocam a empresa entre os dois maiores fornecedores da fibra solúvel no mundo. Quarta unidade de pectina da companhia e a maior das Américas, a nova fábrica se transformou em um marco da ampliação do portfólio label friendly, ou seja, resultado de matéria-prima de origem natural, conforme aponta a empresa. De outro modo, a operação também significa uma resposta ao novo perfil do consumidor.
Outro ponto de destaque é que a unidade foi pensada também para posicionar a companhia em um novo espaço do setor, que avança devido ao consumo de bebidas lácteas ácidas, iogurte, geleia, doces e balas, alguns dos principais destinos da pectina. A pectina produzida em Bebedouro é a HM (High-Methoxyl, ou alta metoxilação, em português), própria para uso combinado com outros produtos por atuar também como estabilizante, espessante e gelificante, além de funcionar como substituto da gelatina em dietas livres de proteína animal.
A cidade de Bebedouro, situada a 380 km de São Paulo, foi escolhida pelo seu histórico de quase um século de produção de laranja. Nos anos de 1970 e 1980 a região compôs oficialmente o cinturão citrícola do Brasil e a própria Cargill fez parte desse movimento por três décadas, quando vendeu a unidade que produzia sucos de laranja e derivados, em 2004. Assim, a localização da cidade agiliza o acesso às matérias-primas, uma vez que as laranjas são cultivadas a poucos quilômetros da planta.
A nova fábrica já segue as novas diretrizes da Cargill que, nos últimos cinco anos, reduziu em 20% o consumo de energia em suas unidades europeias. A instalação vai consumir energia térmica gerada a partir de biomassa e biogás, utilizando-se de tecnologias e boas práticas de sustentabilidade já trabalhadas em outras unidades da companhia.
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