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Apesar do cenário econômico desafiador, a Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010) vem moldando o varejo alimentar, especialmente no segmento premium. Essa influência se reflete tanto na escolha de produtos quanto no formato das lojas. Um estudo da McKinsey & Company revelou que os alimentos de alto padrão se tornaram a principal categoria de gastos dessa geração, juntamente com os Millennials (nascidos entre 1985 e 1995).

 

Outra pesquisa, apresentada na NRF 2025, demonstra que cerca de 62% da Geração Z também é fortemente influenciada por opiniões online. Sendo assim, a publicidade convencional está em embate com o poder de recomendação dos influenciadores. A sustentabilidade também é uma pauta importante para esses jovens, e 64% afirmam que preferem marcas que adotam práticas sustentáveis.

 

Esse novo perfil de consumo está impactando diretamente as estratégias de trade marketing no varejo alimentar, exigindo adaptação e inovação. Veja algumas das principais transformações impulsionadas por essa geração:

 

Digitalização do trade marketing

 

Devido a influência e média de horas diárias que essa população passa na internet, é preciso cada vez mais investir em campanhas omnichannel, integrando experiências no ponto de venda físico com campanhas digitais, assim como estratégias que envolvam realidade aumentada, aplicativos de fidelização e ativações interativas.

 

Influência dos criadores de conteúdo

 

Nesse sentido, a parcerias com “creators”, assim como as ativações em redes sociais e o uso de UGC (User-Generated Content) se tornaram peças-chave no planejamento de trade marketing.

 

Experiências no ponto de venda

 

Essa geração busca mais do que apenas produtos, eles querem experiências. No varejo alimentar, isso se traduz em ações sensoriais, degustações interativas e lojas conceito que proporcionam um envolvimento maior com a marca e criam diferenciação no mercado.

 

Sustentabilidade e propósito

 

Devido à preocupação com o meio ambiente que essa geração exprime, é preciso também se atentar as embalagens dos itens e até mesmo as comunicações no PDV, destacando valores ecológicos e sociais nas campanhas de trade marketing.

 

Personalização e dados

 

O uso de big data e inteligência artificial no trade marketing permite criar ofertas segmentadas, experiências personalizadas e interações que tornam a jornada de compra mais relevante e impactante – algo que, hoje, já não é mais um diferencial, mas sim essencial para se manter à frente na corrida para conquista dos consumidores.

 

Diante desse cenário, fica a reflexão: seu negócio está preparado para essa nova geração de consumidores?

 

Mais do que um desafio, essa transformação representa uma oportunidade para inovar, fortalecer a conexão com o público e criar diferenciais competitivos no varejo alimentar por meio de estratégias eficazes de trade marketing.