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O canal de varejo alimentar no Brasil registrou alta de 9,7% em vendas por valor entre janeiro e maio de 2025, na comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados da consultoria Mtrix Market Insights.

O resultado foi impulsionado pelo aumento de 6,9% no preço médio e de 2,8% no volume de vendas, além da ampliação do número de pontos de venda (3%) e do valor médio por PDV (6,5%).

A região Sul foi o destaque no desempenho em vendas em valor, com crescimento de 13,6%, seguida pelo Centro-Oeste (10,1%) e Sudeste (9,6%). O menor avanço foi observado no Norte, com 4,6%.

Em volume, o Nordeste liderou com aumento de 7%, enquanto o Norte teve queda de 1%. No recorte por preço médio, o Centro-Oeste apresentou a maior elevação (10%), e o Nordeste, a menor (4,3%).

A expansão de pontos de venda foi mais expressiva no Sul (3,8%), contrastando com o Sudeste, que teve o menor crescimento (1,7%). Já o tíquete médio por PDV avançou mais no Sul (9,5%) e menos no Norte (1,8%).

Na comparação apenas entre os meses de maio de 2025 e maio de 2024, o crescimento em valor foi de 6,3%. No entanto, houve queda de 1,2% em volume, compensada por uma alta de 7,5% no preço médio. O total de PDVs subiu 1,6% e o valor médio por loja aumentou 4,6%.

Home e personal care tem retração nas vendas

Enquanto o varejo alimentar registrou alta no primeiro semestre, o setor de home e personal care teve queda nas vendas entre janeiro e maio. Na comparação com o mesmo período de 2024, o recuo em valor foi de 3,7% e, em volume, de 5,5%.

O preço médio subiu 1,9%, e o número de PDVs ficou praticamente estável, com leve alta de 0,1%. O valor por ponto de venda caiu 3,9%. Apesar do desempenho negativo no acumulado, o mês de maio de 2025 mostrou sinais pontuais de recuperação no volume, com crescimento de 2,7% frente a maio de 2024.

Porém, os demais indicadores recuaram: vendas em valor (-1%), preço médio (-3,5%), total de PDVs (-0,5%) e tíquete por loja (-0,5%). Regionalmente, o Nordeste teve o melhor desempenho em valor (4,8%), enquanto o Centro-Oeste registrou o pior resultado (-8,2%). Em volume, o Sul apresentou alta expressiva de 28,4%, enquanto o Centro-Oeste recuou 15,6%. O preço médio teve comportamento oposto: subiu 8,7% no Centro-Oeste e caiu 27,4% no Sul.