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02/06/2025
Supermercados são o 2º canal mais utilizado para a compra de alimentos para pets
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 30/05/2025

Foto: Adobe Stock
O crescimento do mercado pet no Brasil abre uma série de oportunidades para o varejo alimentar. Com uma população estimada em 160 milhões de animais de estimação, o país ocupa a terceira posição mundial em número de pets e faturamento no setor, segundo a Abinpet.
Dados de uma pesquisa realizada pela Opinion Box em março deste ano mostram que 56% dos entrevistados gastam mais de R$ 100 por mês com alimentação de seus animais.
O valor representa um tíquete médio relevante para o setor supermercadista, que atualmente aparece como o segundo canal mais utilizado para esse tipo de compra (28%), atrás apenas dos petshops (60%). Hipermercados também entram na lista com 13%, ainda sendo superados por clínicas veterinárias (15%) e lojas de alimentação (15%).
A cesta de produtos consumidos por quem tem pet é diversificada. Ração aparece em 89% das compras realizadas nos últimos 3 meses, seguida por itens de higiene (48%), brinquedos (43%) e snacks industrializados (32%).
Entre os tutores de cães, as marcas mais compradas são Pedigree (73%), Golden (57%) e Dog Chow (51%). Já entre os donos de gatos, destacam-se Whiskas (69%), Friskies (57%) e Golden (48%).
O comportamento dos consumidores também influencia a escolha dos pontos de venda. Para 33% dos entrevistados, é “muito importante” que locais como supermercados, restaurantes e hoteis aceitem animais, enquanto outros 17% consideram a questão “importante”. Cerca de 45% já deixaram de frequentar estabelecimentos que não permitiam a entrada de pets. Além disso, 69% afirmam preferir marcas que apoiam a causa animal.
Nesse contexto, adaptações em estrutura e atendimento podem atrair esse público. Exemplo disso é o Prezunic, bandeira da Cencosud no Rio de Janeiro, que passou a implementar reformas em suas lojas após a liberação da entrada de animais em supermercados pela prefeitura da capital fluminense. A partir de 2024, a rede iniciou o processo com 3 unidades e, atualmente, já conta com 16 lojas adaptadas com o selo “Pet Friendly”.
As regras permitem que os animais circulem nos estabelecimentos em carrinhos específicos, com uso obrigatório de coleira ou peitoral com guia.
Com 74% dos entrevistados da pesquisa afirmando ter cães, 35% gatos e 10% aves, o varejo alimentar pode se aproveitar de uma base de consumidores consolidada e disposta a gastar mais quando encontra conveniência, acolhimento e um mix de produtos adequado.
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