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Houve um aumento significativo nas perdas do varejo alimentar entre 2022 e 2023. O canal que mais se destacou foram as lojas de conveniência que alcançaram um aumento de 25,57% e, logo em seguida, estão os atacarejos com uma elevação de 20,87%, impulsionada pelo aumento de serviços no formato.

 

As lojas de vizinhança e os supermercados tradicionais também apresentaram um crescimento de 7,65% e 5,54%, respectivamente nas perdas.

 

Os dados pertencem a 7ª pesquisa de Perdas no Varejo Brasileiro, conduzida pela Abrappe (Associação Brasileira de Prevenção de Perdas) em parceria a KMPG. 

 

O aumento desse percentual também se reflete no cenário do varejo brasileiro como um todo, incluindo lojas de roupa, eletromóveis, magazines, entre outros. Para se ter uma ideia, houve um aumento de 6,08% nas perdas, o que fez o setor alcançar a maior média dos últimos 7 anos. Ao todo, essas perdas são equivalentes a R$ 34.950 bilhões. 

“Cresce muito a importância do investimento nesta área de prevenção de perdas e na contratação destes profissionais para melhor gestão do estoque e controle dos furtos, pois todas essas consequências diminuem a competitividade tendo reflexo na redução dos lucros e impactando o preço dos produtos para o consumidor”, afirma Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe.