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A Península, empresa de investimentos da família Diniz, vendeu toda a sua participação no Carrefour Brasil, equivalente a 4,9% – o que corresponde a 103,47 milhões de ações. A transação foi feita em Bolsa, com preço médio de R$ 8,20 por ação e o valor embolsado na negociação foi de R$ 850 milhões.

 

A movimentação ocorre poucos dias antes da assembleia geral de acionistas, marcada para a próxima sexta-feira (25), que decidirá se a proposta do controlador francês para fechar o capital no Brasil será executada.

 

Conforme informamos, a reunião estava prevista para ocorrer no dia 7, porém foi remarcada após algumas operações que tinham como objetivo melhorar as chances da proposta ser aprovada. Uma dessas movimentações foi o aumento do preço das ações, que passaram de R$ 7,70 para R$ 8,50.

 

A Península também tem incentivado esse processo e dividiu seus fundos que antes somavam 7,3%. Com isso, 4,9% permaneceram sob comando da empresa e os 2,4% restantes passaram a ser administrados pelo GIC, para que pudessem ser contados como free float e votar na proposta.

 

Os compradores dos 4,9% remanescentes da Península também poderão votar na proposta, graças ao encerramento do acordo de acionistas.  Em um primeiro momento, o Carrefour informou que a intenção da Península era converter sua participação em ações do controlador francês.

Para bloquear ou aprovar o acordo, os acionistas precisam de pelo menos metade do free float da empresa.

Com essas movimentações as chances do fechamento de capital aumentam.

 

Fonte: UOL e SA+ Ecossistema de Varejo