ÚLTIMAS NOTÍCIAS
15/08/2025
Estratégia da L’Oréal foca em lançamentos e fortalecimento de portfólio no país
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 15/08/2025

Foto: Adobe Stock
Desde 2019 à frente da L’Oréal Brasil, Marcelo Zimet conduziu a operação no país com foco em lançamentos e inovação, mesmo durante períodos de retração do consumo e maior procura por produtos de menor preço. A estratégia era acelerar novidades, especialmente nas linhas com tíquete mais alto, apostando no parcelamento sem juros como facilitador para o consumidor brasileiro.
Segundo ele, a L’Oréal Brasil apresentou crescimento anual de dois dígitos nos últimos cinco anos e ganhou participação de mercado. No primeiro semestre de 2025, a receita aumentou 11%, frente a um avanço de cerca de 8% do setor, impulsionada pelas categorias de cabelos e fragrâncias. A meta é manter esse ritmo e ampliar a participação, já que a empresa ainda está atrás de concorrentes como Grupo Boticário e Natura.
A prioridade é ganhar market share, algo que, segundo o executivo, depende apenas da capacidade de execução e da forma como a inovação é ativada. O portfólio no Brasil inclui 22 das 37 marcas globais da companhia, entre elas a Matrix, linha profissional para cabelos, e a Valentino, de fragrâncias de luxo, ambas lançadas este ano.
A operação brasileira também tem desenvolvido produtos para o mercado global. Entre os exemplos citados estão a reformulação da linha Elseve, que passou da terceira à primeira posição no segmento de hair care no país, e o lançamento do Garnier Toque Seco, produto de skin care que foi exportado para outros mercados. A L’Oréal mantém histórico de aquisições no Brasil, como Niely (2015) e Colorama (2001), e globalmente, com a compra da Aesop em 2023.
Aquisições relevantes para o Brasil estão em avaliação, seja pela presença prévia da marca no país ou pelo potencial de introdução. O Brasil está entre os dez principais mercados da empresa e é um dos que mais crescem.
A matriz espera que países emergentes avancem de três a quatro vezes mais rápido que os desenvolvidos; no primeiro semestre, o crescimento brasileiro foi mais de três vezes o consolidado global. O país ocupa entre a terceira e a quarta posição no ranking mundial do setor de beleza e cosméticos, atrás de Estados Unidos e China, e alternando com o Japão.
Fonte: Brazil Journal
Notícias relacionadas

Grupo Zat projeta faturamento de R$ 1 bilhão até 2026

Nova loja do Rissul integra plano de expansão que deve ser concluído até 2027

Ambev aposta em eficiência e reforço de marcas principais sob novo comando
