O uso da IA no trade pode contribuir, por exemplo, para uma melhor execução dos projetos de loja perfeita

“Inovação envolve adaptação anual”.  Com essa provocação, o especialista em inovação, autor e colunista Arthur Igreja iniciou sua apresentação no maior evento de Trade do Brasil: o Trade Connection, realizado em junho. Segundo ele, o ato de inovar deve envolver um portfólio equilibrado de ações a cada ano. O que as empresa não podem fazer é ficar paradas.

Na prática, porém, 99% delas ainda oferecem uma experiência “vintage”, ainda pouco alinhada ao momento atual. Mas o que significa estar, verdadeiramente, em 2024? Para o especialista, hoje toda inovação precisa contemplar três requisitos básicos: ser útil, simples e gerar repetição de uso.

A Inteligência Artificial (IA) é a grande revolução tecnológica após a criação do Iphone, sendo que o salto mais recente é a IA Generativa, aquela capaz de criar novos conteúdos. Uma peça de design que demoraria 5 horas para ficar pronta agora é feita em cerca de 1 minuto. “Teremos nos próximos anos uma jornada hiper IA, mas ela não vai substituir uma série de experiências”, comenta Arthur Igreja.

Arthur Igreja durante palestra no Trade Connection

Mas a tecnologia pode ajudar a intensificá-las. Afinal, nas redes varejistas mais adiantadas em relação à inserção digital cerca de 90% das vendas, em média, ainda acontecem nas lojas físicas. Além disso, vale ressaltar que a expectativa de crescimento nas transações mediadas por IA é de 40% nos próximos anos, numa estimativa conservadora.