Carrefour irá se desfazer definitivamente de duas bandeiras de varejo
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 28/10/2024
Foto: Divulgação
O Carrefour acaba de contratar o Bradesco BBI para auxiliar na venda de todas as suas lojas sob as bandeiras Bompreço e Nacional, presentes no Nordeste e Sul do país, respectivamente. Juntas, as marcas possuem 65 unidades e faturam R$ 1,5 bilhão.
Essa não é a primeira vez no ano em que o Grupo se movimenta para um processo de venda de unidades das bandeiras. Em fevereiro, foram negociadas 13 lojas, em conjunto à outras 110 das bandeiras Todo Dia e Carrefour Hipermercado. Algumas dessas foram adquiridas por outros players do mercado, enquanto as demais foram convertidas para outras marcas da empresa como o exemplo do combo Sam’s Cub e Atacadão na Paraíba.
Inicialmente, os planos do Grupo em relação ao Bompreço eram seguir o processo de conversão até 2026 e expandir o modelo de loja combo. Porém, ao que tudo indica, os 18 empreendimentos remanescentes estão à venda. Os possíveis compradores ainda não foram divulgados, mas há cerca de dois anos o Grupo Mateus adquiriu 10 unidades da bandeira.
Por sua vez, o Nacional – concentrado no Sul do país – já possui quatro grupos gaúchos e um novo entrante negociando as 39 lojas distribuídas pelo Rio Grande do Sul. Já no Paraná, que possui oito unidades da marca, um player local deve comprar a operação.
Carrefour vende 15 imóveis do Atacadão por R$ 725 milhões
Conforme antecipamos na última semana, o Carrefour anunciou também a venda de 15 imóveis que operam sob sua bandeira de atacarejo em diferentes regiões do Brasil. Como parte da negociação, o Grupo firmará contratos de locação na modalidade sale-leaseback por um prazo inicial de 13 anos, renováveis por períodos adicionais de cinco anos. As despesas mensais com aluguel serão de aproximadamente R$ 4,8 milhões.
Segundo o Fato Relevante, a operação “está alinhada com a estratégia para destravar valor de portfólio imobiliário, com foco na monetização dos ativos, maximização dos retornos para seus acionistas e melhor alocação de capital”.
Fonte: Redação SA+ Ecossistema de Varejo e Valor Econômico