Ao assumir o Uber em 2017, Dara Khosrowshahi precisava reerguer uma empresa que tinha implantado uma ideia inovadora de transporte, porém estava devastada internamente com problemas de reputação, entre os quais denúncias graves de assédios sexuais e morais, além de muitas ocorrências relacionadas à insegurança das corridas pelo aplicativo.

“Você nunca entra nessas situações achando que vai ser fácil”, já declarou o CEO do Uber. “Mas eu aprendi mais nesse ano do que nos últimos cinco”, afirma Khosrowshahi, que atuava anteriormente como executivo da Expedia.

Os dias difíceis foram superados com a consciência de que seu trabalho estava fazendo a diferença. Na avaliação de Khosrowshahi, porém, três fatores são decisivos para tomar uma decisão acertada na carreira.

O primeiro é ter a certeza de trabalhará com pessoas que o inspiram e que merecem seu respeito. Depois, entender se na nova posição será possível enxergar que seu trabalho como indivíduo faz a diferença. Em terceiro lugar, saber se a nova companhia está fazendo a diferença.

Apesar das dificuldades, havia no Uber essas três condições fundamentais. Pouco mais de um ano depois de assumir o comando da empresa, o CEO diz ter encontrado o “coração” do Uber. Em outras palavras, estão claros os valores prioritários da empresa que revolucionou o deslocamento de pessoas em diversos países do mundo. Além de liberdade e tecnologia, segurança é imprescindível na companhia. “Devemos ter certeza de que estamos fazendo tudo para que o serviço seja o mais seguro possível”, afirma.

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