Saiba o que falta aos CEOs brasileiros
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 08/02/2019
Enquanto o mundo digital avança sem parar com benefício a tudo e todos, o mundo da conexão entre as pessoas anda atordoado com prejuízo a tudo e todos. É esse o cenário apontado por Wilma Bolsoni, pós-graduada em medicina integrativa pelo Instituto Albert Einstein e professora certificada pelo HeartMath Institute. Em palestra num evento da HSM de outubro do ano passado, Wilma afirmou que a tecnologia não está bastando para elevar a produtividade e a criatividade nas empresas.
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Segundo ela, um estudo mostra que os CEOs brasileiros são bons em pensamento crítico (solução de problemas), mas não tão bons em pensamento reflexivo (de quem questiona e ouve para só então formular o problema e propor soluções). Wilma acredita que isso ocorre em função da urgência de produzir resultados, porém com distorções nocivas ao sucesso contínuo das empresas. “CEOs, mas não só eles, muitas vezes antecipam a solução antes de o interlocutor concluir sua narrativa” diz ela. “Eles têm dificuldade de formular as perguntas certas, não têm tempo para ouvir diferentes opiniões e, portanto, tomam decisões óbvias, repetitivas ou precipitadas”, acrescenta. Para a especialista, falta espaço mental para as soluções originais. E muitas organizações não percebem que isso emperra seu próprio desenvolvimento.
“A falta de diálogo entre o líder e sua equipe dispersa o mais importante: ânimo para produzir e criar”