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Redes regionais mudam forma de interação com indústria após avanço do coronavírus

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 18/03/2020

Negociações olho no olho entre compradores do varejo e vendedores da indústria estão cada vez mais raras desde que a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, passou a avançar de forma exponencial no Brasil. Reuniões presenciais estão sendo substituídas por pedidos remotos, sob anuência de ambas as partes. E isso não apenas nos gigantes do setor, mas também por iniciativa das redes regionais.  

Mesmo sem ter registrado, até ontem (17/3), aumento de vendas fora da curva padrão, a rede paulista  Pague Menos , com 28 lojas, passou a realizar pedidos aos fornecedores de forma remota e avalia que a iniciativa tem funcionado normalmente. "No entanto, seguimos monitorando para que não exista falta de produtos nas lojas por um pico inesperado de vendas", informou a empresa à SA Varejo. O Pague Menos conta com um Comitê de Prevenção, que trabalha no sentido de verificar todas as possibilidades para melhor atender aos clientes e garantir a segurança de todos os colaboradores.

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Ainda no interior paulista, o  Dalben Supermercados mantém contato com fornecedores por canais online, telefone e e-mail. "Não atendemos mais pessoalmente para garantir a segurança do nosso time comercial e também dos vendedores. A indústria aceitou numa boa", explica Fernanda Dalben, diretora de marketing da rede com três lojas em Campinas, nas quais a movimentação de clientes aumentou consideravelmente. Por lá, algumas áreas administrativas já começaram a entrar em home office, a exemplo do próprio departamento de Marketing. A possibilidade de orientar o pessoal do Comercial para trabalhar em casa também está em avaliação.

Sistema Inteligente

Bem preparado para o aumento da demanda, o Grupo Vanguarda , com 24 lojas e sede no Piauí, conta com CD de secos e molhados e de frios. Para os pedidos, a rede varejista trabalha com um sistema inteligente. "À medida que a demanda aumenta, o sistema identifica e, automaticamente, já vai elevando os pedidos para não ocorrer faltas", destaca a empresária Van Fernandes. "Com nosso processo de retaguarda, já levamos rapidamente para as lojas. Assim, enquanto houver mercadoria entrando não haverá prateleiras vazias", completa a sócia-proprietária da empresa piauiense. 

A disponibilidade de produtos nas lojas do Grupo Vanguarda é considera bem tranquila, destoando de alguns concorrentes que já sofrem com prateleiras vazias. No caso das categorias com maior risco de ruptura neste momento –  como itens cesta básica, água mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal –, os pedidos em curso são acompanhados mais de perto. Até o momento, o único produto que acabou foi o álcool gel, em ruptura há dois dias, mas com previsão de chegada para esta quinta-feira (19/3). Para que um número maior de famílias tenha acesso, a compra será limitada a duas unidades por cliente.

No Sul de Minas Gerais, o Super Vale Supermercados costuma atender diariamente entre 20 e 30 representantes da indústria para negociar mercadorias para suas 4 lojas em Poços de Caldas. Neste momento, no entanto, a decisão foi optar por fazer o atendimento via telefone. "É uma questão de segurança junto ao nosso time comercial e ao pessoal da indústria também. E a medida partiu de nós. Por enquanto, não recebemos nenhum comunicado nesse sentido por parte das indústrias", afirma o proprietário Marcio Roberto de Oliveira. "A negociação pessoalmente é muito melhor. Mas não podemos deixar de nos precaver", lembra o varejista.

No geral, os fornecedores do Super Vale aceitaram bem e estão se adequando para proporcionar um bom atendimento. Até agora, não houve problemas com falta de mercadoria ou atrasos nas entregas. Um dos cuidados foi de reforçar as compras de itens como água mineral e álcool gel. "Não sabemos até quando esse atendimento à distância vai seguir. Tudo vai depender das recomendações do Ministério da Saúde e de como veremos as coisas acontecerem", analisa Marcio Roberto de Oliveira.

Grupo de WhatsApp

Contatos com a indústria por telefone e definição de pedidos remotos também estão mais comuns no estado do Rio de Janeiro, com resistência por parte de poucos supermercados. Segundo Fábio Queiróz, presidente da Asserj , um grupo de WhatsApp com representantes do varejo e da indústria tem facilitado o contato e a troca de boas práticas em meio à crise do coronavírus. "Até aqui não temos relatos de problemas", afirma Queiróz.

Na avaliação do presidente da Asserj, após uma corrida atípica de clientes às lojas – com vendas até 28% maiores em bairros cariocas de alto poder aquisitivo –, o movimento nos supermercados já apresentava níveis mais próximos da normalidade no início desta semana. Ele acredita que o risco de desabastecimento é pequeno, uma vez que mesmo com eventual adoção de regras mais rígidas de quarentena, será preservada a atividade nas indústrias fabricantes de alimentos e outros produtos de consumo básico, como artigos de limpeza e higiene pessoal.

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TAGS:Pedidos, Varejo, Indústria, Negociação
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