Rede aposta em estratégias para avançar no volume de vendas com a redução dos preços

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Tatiane Pamboukian -

Mercado vem apresentando menos retrações e melhora no fluxo das lojas, mas é preciso saber aproveitar o momento

Foto: Divulgação

Depois de um longo período de preços altos e reajustes constantes, que diminuíram as margens do varejista e a cesta do consumidor, o mercado vem apresentando números mais otimistas. O último estudo do Radar Scanntech mostrou retrações menores de volume e unidade.

Para Amílcar Pavan, sócio-fundador do Flex Atacarejo e especialista em marketing, o que tem ocorrido é um ajuste de demanda que traz, consequentemente, os preços para baixo, os quais devem continuar subindo nos próximos meses mesmo com o pequeno reajuste recente. “A queda dos preços acontece em virtude do ajuste na demanda dos consumidores que em meses anteriores sofreram com a alta dos preços e passaram a comprar menos”, explica. 

Sobre as expectativas para este novo ano, o executivo acredita que “temos algumas variáveis em relação a essa estabilidade dos preços, como questões políticas, aumento da demanda de produtos, entre outros fatores que acabam interferindo diretamente nessa variação”.

Entretanto, Pavan espera uma evolução contínua, a depender da estratégia que os varejistas vão adotar. O Flex Atacarejo, por exemplo, aposta em descontos mediante a quantidade de produtos em atacado e na mecânica de 'leve 3 e pague 2' em algumas categorias com o objetivo de conseguir continuar com essa evolução no número de produtos vendidos.

Por outro lado, o novo cenário acaba impactando nas metas e, para chegar no número esperado, é necessário vender o dobro de unidades. “Para o varejo, essa redução de preços provoca um desencontro com o planejamento anual, já que, quando fazemos essas perspectativas para o ano de vendas, nos baseamos em preços atuais e contamos que eles vão se manter durante esses 12 meses”, diz. 

Custo x qualidade

O formato atacarejo é muito buscado pelo consumidor que está com o bolso apertado ou quer economizar. “Nós nos preparamos diariamente para que o consumidor consiga fazer toda a sua cesta de compra em nossas lojas. Investimos cada vez mais em setores que demonstram grande potencial de crescimento como cortes de carne, serviços de frios e hortifruti para que, dessa forma, o Flex continue sendo destino de quem pretende reduzir custos e encontrar qualidade”, afirma Amílcar Pavan.

O sócio-fundador do Flex Atacarejo confirma que tiveram um aumento significativo de custos em várias áreas, mas aproveitaram o momento para focar nos processos e nas pessoas. “Diariamente, olhamos para os nossos custos e utilizamos estratégias para adquirir a mercadoria em melhor preço. Procuramos ser fortes nas negociações, fechando acordo direto com a indústria e analisando todas as categorias que possam rentabilizar. Nossa busca é ter sempre o melhor preço e a assertividade do produto”, conta. 

Nova aquisição e projetos para 2023

A rede pretende continuar com o plano de expansão para os próximos anos e chegar a 25 unidades no Estado de São Paulo. Pavan pretende ainda investir na experiência do cliente e no avanço do e-commerce e dos serviços de entregas de produtos. “Em 2023 temos um grande desafio, já que fizemos uma aquisição recente e precisamos transformar essas ações de supermercado em atacarejo”, revela.

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