No mundo corporativo, gentileza gera bom desempenho
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 24/09/2018
"Subordinados e funcionários não são ferramentas ou máquinas que você pode simplesmente usar. São seres humanos e merecem ser tratados com respeito", faz questão de destacar Chou-Yu Tsai, professor da Escola de Gestão da Universidade Binghamton, nos Estados Unidos. E essa não é apenas uma opinião pessoal, é uma das conclusões de um estudo conduzido por ele e outros pesquisadores com mil integrantes do exército de Taiwan e com 200 profissionais que trabalham em tempo integral nos EUA.
A pesquisa observou o desempenho das pessoas quando subordinadas a três tipos de liderança: autoritária; benevolente e paternalista clássica. Essa última mescla elementos autoritários e benevolentes, com foco no cumprimento de tarefas mas também no bem-estar individual.
Como resultado, a liderança autoritária quase sempre gerou resultados negativos no desempenho de trabalho. Por outro lado, os resultados quase sempre foram positivos quando a equipe estava subordinada a uma liderança benevolente. Já na liderança clássica, que combina os dois métodos, os resultados foram ainda mais satisfatórios no desempenho profissional.
"Nossas descobertas indicam que demonstrar apoio pessoal aos funcionários é parte crítica na relação entre líder e liderado. Ao mesmo tempo que é importante estabelecer estrutura e expectativas, desenvolver laços sociais com os funcionários pode ser um fator poderoso para o bom desempenho do trabalho", comenta Shelley Dionne, professora e reitora associada da Escola de Gestão da Universidade Binghamton.
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