29/05/2025
Leite materno começa a ser feito em laboratório
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 11/02/2021
Foto: The Commons
O mundo gira e a ciência avança. E com reflexo, cedo ou tarde, no consumo de produtos vendidos nas prateleiras. Há poucos anos, Leila Strickland, uma doutora em biologia celular, pesquisadora por anos na prestigiada Universidade Stanford , se sentiu frustrada por não conseguir amamentar suas duas crianças. Ela iniciou, então, estudos para produzir um leite com células maternas. Montou um laboratório “caseiro” em 2014 e, em maio do ano passado, sua empresa, a Biomilq , recebeu 3,5 milhões de dólares de investidores liderados por Bill Gates. Hoje, cerca de nove meses depois, ela já se encontra na corrida com concorrentes para sacudir o mercado de nutrição infantil.
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Segundo o site Techstuff , a pesquisadora admite que a tecnologia não será capaz de replicar a complexidade do leite materno, nem todos os anticorpos e micróbios presentes nele, mas seu produto será mais personalizada do que o de concorrentes (food techs que também investem no tema). A promessa é atender melhor as necessidades do bebê e aliviar bastante a culpa das mães.
Na prática, a cientista Leila Strickland vem trabalhando com amostras de células epiteliais mamárias de mulheres doadoras. Essas células são cultivadas numa mistura de nutrientes, cujas combinações vêm sendo testadas. Em dois anos, a empresa espera ter a melhor fórmula materna customizada para se projetar no mercado. A Biomilq também quer criar uma opção genérica mais econômica, usando células de doadoras.
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