Foto: Adobe Stock

No primeiro semestre de 2023 houve um aumento de 6,6% no faturamento das redes. Algo que demonstra a postura resiliente e flexível do varejo alimentar. O preço médio também subiu (8,4%) e como consequência o gasto médio teve um acréscimo de 5,6%. Além desses, a frequência e a quantidade de tickets e de clientes também apresentaram um crescimento. 

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Em contrapartida, a quantidade de itens e os itens por carrinho tiveram uma redução de 1,9%, e 6,3%, respectivamente.

Os dados compõem a pesquisa Shopper Report que analisa o comportamento de consumo no varejo alimentar, idealizada pela Bnex   Tecnologia para o Varejo . Em relação ao faturamento por canal, os resultados também foram relativamente positivos. 

Em comparação aos demais formatos, os atacarejos são os únicos que tiveram um decréscimo na quantidade de clientes e ticket médio – cerca de 0,8% e 0,1%. A maior queda nos itens por carrinho e quantidade de itens foram nos hipermercados (-6,8% e 2,2%). 

O aumento mais expressivo no preço médio foi nos supermercados com quase 9%, seguido pelo hipermercado com 8,6%. Já os atacarejos, famosos pelo preço mais reduzido, tiveram a menor elevação, com apenas 4,2%. 

Sobre as missões de compra houve uma variação pequena entre o primeiro semestre de 2022 e 2023. Todas as redes registaram um decréscimo nas compras de reposição e abastecimento, sendo que a queda mais expressiva foi nos hipermercados (0,8% e 1,3%). 

Já as compras de emergência, que envolvem a compra de até 4 itens, cresceram em todos os canais, enquanto as compras de conveniência cresceram 0,3% nos atacarejos e hipermercados e caíram 0,1% nos supermercados.

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