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21/02/2025
Exclusivo: o que a quarentena já ensinou para indústria e varejo
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 09/04/2020
Com um total de 980 espectadores conectados, a 1a edição do SA Varejo Webinar Series abordou, entre outros pontos, o aprendizado que ficará desse momento tão atípico vivido pela cadeia de distribuição, cuja missão de abastecer a população tem sido cumprida, apesar dos enormes desafios.
Renato Giarola, chief commercial officer (CCO) do Dia Brasil , lembrou que no varejo o trabalho home office era praticamente inexistente, no entanto a adaptação foi rápida e há vantagens bastante claras. "Antes eu só conseguia fazer reunião com a equipe completa a cada três meses. Agora, estamos fazendo uma vez por semana, pelo Google Hangouts ", exemplificou.
Produtividade será uma palavra cada vez mais considerada, acredita Andre Felicissimo, vice-presidente de vendas da P&G . Para ele, um dos legados desse momento serão análises mais assertivas, por exemplo, sobre quais processos e operações são realmente essenciais. Felicissimo lembra, ainda, que o compartilhamento de dados – e, claro, a boa utilização deles – é fundamental no desafio de fidelizar o consumidor e atrair novo público. "É hora de escolher quais são os parceiros certos e tornar a confiança entre varejo e indústria maior do que nunca", destaca.
Quem também confia no fortalecimento das parcerias é João Pereira, vice-presidente comercial e de marketing do Grupo Pereira , controlador das bandeiras Comper, Fort Atacadista e Bate Forte. Nas lojas, ele acredita que o sortimento tende a mudar, tornando-se mais assertivo. Novas formas de abastecimento também tendem a ganhar espaço.
Na visão de Augusto Lemos, diretor-geral da Cargill Foods na América do Sul, o comércio eletrônico veio para ficar no setor de alimentos. "Não acho que o e-commerce será dominante, mas vai ser complementar e maior do que já foi", analisa.
No Grupo Super Nosso , os pedidos no e-commerce saltaram de 300 para 1.300 por dia, segundo o CEO da companhia, Euler Nejm. A rede tem conseguido entregar em até uma semana, prazo mais curto do que o observado atualmente no comércio eletrônico das gigantes do setor. Nejm lembra que, apesar das vendas do varejo alimentar estarem em alta, é preciso manter os pés no chão. "No nosso setor, a diferença entre lucro e prejuízo é muito pequena. Qualquer aumento de custo pode comprometer".
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