29/05/2025
Em Bangkok, supermercados adotam diferente modelo de máscara e movimento ainda é tranquilo
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 31/03/2020
Assim como na maioria dos países, a Tailândia também decidiu manter seus supermercados abertos durante a pandemia do Coronavírus. E é de um deles que vem um modelo de máscara diferente usado pelos colaboradores da linha de frente.
Conhecido destino turístico graças às praias paradisíacas, palácios, templos religiosos e ruínas, a Tailândia vem apresentando mais de 100 novos casos de coronavírus por dia. O número de infectados, atualmente, é de mais de 1.600 pessoas.
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Para tentar conter o avanço da doença, o país fechou todos os estabelecimentos considerados não essenciais, inclusive restaurantes. O turismo diminuiu um pouco, mas muitas pessoas, especialmente locais, continuavam sua rotina e o movimento nas ruas. O clima na cidade, até a semana passada, ainda era tranquilo e nos supermercados também.
E quem nos trouxe relatos de lá foi Masaki Nishizaki Nakamitsu, sócio-proprietário do Convém Supermercados , rede com três lojas, na região Bragantina, interior paulista. Nakamitsu estava de férias no país asiático desde o dia 14 e retornou no último final de semana.
O varejista ficou na capital Bangkok, que abriga boa parte das mais de 120 lojas da Tops Market - maior rede de supermercados da Tailândia. Por lá, medidas de segurança para proteger funcionários e clientes e, assim, conter o avanço da covid-19 também já estão sendo tomadas.
O modelo de máscara usado pelos operadores de caixa do Tops Market, é uma espécie de escudo fácil de material transparente. Preso à cabeça ele cobre todo o rosto, indo até a altura do queixo. Por aqui, temos vistos esse modelo em alguns hospitais, mas ainda não em supermercados. E já há tutoriais online ensinando como fazer.
Segundo Nakamitsu, os funcionários da loja estavam bem calmos. “E os clientes fazendo compra normalmente, sem correria, clima tenso ou abarrotar os carrinhos. Não tinha muito turista, maioria das pessoas era morador, conta.
Como não havia as chamadas “compras de pânico”, a loja ainda estava bem abastecida. Também não havia restrições quanto à quantidade de pessoas por vez na loja.
O que também chamou atenção de Nakamitsu foi um cartaz que, segundo ele, parecia indicar uma promoção com preços congelados por um ano. Por aqui, diante da alta semanada de consumo, muitas redes suspenderam as promoções, especialmente de produtos básicos, o que tem lhes proporcionado ganhos de margem.
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