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(0 Avaliações)Reportagem SA+ - 07/05/2024
Estudo destaca os formatos mais procurados, além do e-commerce, que apresenta 2 milhões de novos compradores e alcança 30% de penetração
Foto: Adobe Stock
A instabilidade econômica na América Latina tem acentuado algumas mudanças nos hábitos de consumo. Dessa forma, canais com melhor custo-benefício ou focados em conveniência têm crescido em valor. Esse é o caso de mercados de bairro e lojas de conveniência (+28% de alta) e atacarejos (+24%). Além disso, na busca pela melhor oferta, 21% dos consumidores visitam, em média, seis canais diferentes.
Os dados pertencem ao relatório Omnichannel Latam 2024, realizado pela Kantar , e tem como objetivo entender como e onde são realizadas as 25 bilhões de escolhas dos latino-americanos no varejo.
Apesar da diversidade de canais visitados, Lenita Vargas, diretora de shopper & retail da empresa, destaca que nos últimos dois anos entramos na fase de consolidação multicanal no ecossistema de varejo latino-americano. “Os compradores diminuíram o hábito de explorar novos canais e as escolhas dos meios preferenciais atingiram um ponto de estagnação – tendência que se estende até 2024”, conclui.
Ainda segundo o relatório, cada canal tem por trás uma missão de compra específica. No caso dos hipermercados, supermercados e lojas de descontos, as compras de reposição são o destaque. Já no caso dos atacarejos as compras de estoque são as mais comuns. Por outro lado, os minimercados e pontos de venda do comércio tradicional são voltados às necessidades diárias ou urgentes. “No entanto, esses papéis dos canais estão em constante evolução, junto com as preferências dos consumidores”, diz o relatório.
No caso do e-commerce, o estudo demonstra um aumento significativo em 2023 – são quase 2 milhões de novos compradores em toda a região e crescimento de 20% no valor médio das transações. Além disso, o levantamento indica que esse tipo de negócio já posssui uma penetração de 30% na América Latina. Em relação ao digital, se destacam os sites e aplicativos das redes físicas e o WhatsApp – cada um com 12% de penetração.
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