Coca-Cola investe R$ 4 bilhões no Brasil e pretende intensificar relação com o pequeno e médio varejo
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 16/02/2024
Foto: Adobe Stock
A Coca-Cola irá investir R$ 4 bilhões no Brasil este ano, isso é R$ 1 bilhão a mais do que o investimento anual da empresa no país nos últimos dois anos. O objetivo é modernizar e expandir a estrutura fabril e a malha logística, além de intensificar a relação com o pequeno e médio varejo com reforço na estrutura de vendas (como geladeiras e materiais promocionais).
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O país apresenta uma grande relevância para a Coca-Cola. Para se ter uma ideia, atualmente o Brasil é o quarto maior mercado da empresa. Além disso, em 2023 o volume global cresceu 2%, uma alta impulsionada principalmente por países emergentes, como é o caso do Brasil. Nos países desenvolvidos o avanço de volume foi de 1%.
A gigante multinacional também investe fortemente em marketing digital, devido principalmente, a sua importância como o principal canal de comunicação com as gerações mais novas e seus hábitos de consumo.
Nacionalmente, o portfólio da marca abrange seu carro chefe, a Coca-Cola tradicional e sem açúcar, porém a empresa também é dona da água Crystal, acionista do energético Monster e possui uma joint venture do Chás Leão.
Pensando em se expandir mais e ganhar espaço em categorias antes não exploradas, a aposta do momento são os drinks prontos para beber. Segundo Bruno Pietracci, CEO da empresa para a América Latina desde fevereiro de 2023, um dos principais objetivos de explorar outros setores é ser relevante em todas as ocasiões de consumo e acompanhar as tendências do consumidor.
No último ano, por exemplo, chegou ao Brasil a Jack & Coke, que reproduz o drink clássico que mistura o refrigerante com o uísque Jack Daniel’s. Além desse, durante o Carnaval a empresa também lançou duas versões de gin tônica em lata por meio da marca Schweppes.
Foto: Divulgação
Pietracci comenta que o refrigerante continua crescendo e ainda tem uma oportunidade enorme, mas a empresa não entra em nada que acha que vai ser pequeno no futuro. O executivo também afirma que as novas categorias ensinam a pensar e atuar de forma diferente porque aprende-se como ser mais criativo com menos orçamento e como lidar com uma posição menos confortável de market share,.
Para o CEO, a Coca-Cola pode até não ser a pioneira nessa categoria, mas a meta é ser a melhor, com sabor e embalagens superiores à concorrência. O crescimento da empresa no ramo de drinks prontos para beber tem sido impulsionado pelos itens próprios, mas a Coca-Cola não descarta a possibilidade de adquirir outras marcas.
Em relação ao ESG, a Coca-Cola também quer ficar mais próxima de alcançar 100% de coleta e reciclagem das embalagens comercializadas até 2030 e impulsionar o empreendedorismo.
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