Foto: Divulgação

Em apresentação, o GPA detalhou como será o seu novo conselho de administração. Após 11 anos de atuação, Jean Charles Naouri, CEO do Casino, não terá mais cadeira no colegiado da companhia, e Renan Bergman, atual membro independente do conselho, assumirá seu cargo como presidente do colegiado. 

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Com isso, o grupo francês fica com apenas duas das nove cadeiras da empresa, ocupadas atualmente por Philippe Alarcon e Christophe Hidalgo, e haverá o acréscimo de um conselheiro independente. 

José Gutierrez, ex-executivo do Carrefour, Márcia Mello do PagSeguro e Rachel Maia, todos independentes, serão indicados ao colegiado e Marcelo Pimentel, atual CEO da companhia, permanece no conselho.

Em consequência dessas mudanças, os franceses terão sua participação no GPA reduzida de 40,9% para cerca de 27% ou 20%, algo que depende do tamanho da oferta, cuja precificação ocorre na próxima semana (13).

Durante a apresentação, o GPA também contou que a posição de dívida recua de 5,1 vezes para 3,7 vezes a relação de dívida líquida e Ebitda com a oferta e venda de ativos já anunciados. 

A companhia ainda voltou a comentar sobre a possibilidade de venda da sedelocalizada no Jardins, bairro nobre da capital paulista. Inicialmente, a empresa esperava desembolsar R$ 250 milhões com o edifício, mas as propostas iniciais ficaram abaixo do valor. Há ainda a venda potencial de outros ativos, que ainda estão sob avaliação. 

A dívida líquida pré-oferta de ações foi de R$ 1,5 bilhão, porém ao se descontar a soma da oferta primária, sem o lote extra, o valor cai para R$ 1 bilhão. Se incluir o “hot issue”, a dívida diminui para R$ 500 milhões.

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