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Em todo o ano passado cada brasileiro consumiu, em média, 251 ovos, o que significa pouco mais do que duas unidades a cada três dias. Mesmo sendo um item básico da alimentação, o avanço na procura impressiona. Há 20 anos apenas 94 unidades eram consumidas anualmente no país. Dez anos atrás a média era de 148 ovos por habitante/ano.

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Conforme o dado de 2020, cada brasileiro come, em 12 meses, 21 ovos a mais do que a média global, que é de 230 unidades. Uma das principais razões para o crescimento da categoria nos últimos anos é o preço mais acessível em comparação com outras fontes de proteína.

No entanto, o produto não está alheio à pressão dos custos. De um pra cá, o preço da saca de milho – insumo básico na alimentação das galinhas poedeiras – aumentou 110%, segundo dados registrados no estado do Paraná. No mesmo período, o preço dos ovos praticado pelos produtores subiu 19%. 

A cadeira produtiva considera inevitáveis novos reajustes e cobra do governo medidas para reduzir as pressão de custos dos insumos, cujos valores são baseados, atualmente, no mercado internacional. A principal reinvindicação é a isenção do PIS/Cofins sobre transações nacionaos de compra de ração.

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