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31/05/2025
Autosserviço é desafio para a BRF em 2020
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 04/03/2020
A BRF tem no autosserviço um dos seus principais desafios neste ano. Em 2019, a companhia registrou queda de 2,8 pontos percentuais de participação no canal, reduzindo sua fatia para 41,8%. A demanda nos super, hipermercados e cash & carry sofreu impacto da recomposição de preços promovida no ano passado. “Em 2018, tínhamos feito muitas promoções nesse canal para regular estoque”, explicou Sidney Manzaro, vice-presidente de mercado interno da empresa, em teleconferência com analistas, realizada ontem (03/03).
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Segundo a fabricante, o cenário já está bem mais favorável. Manzaro ressaltou que a campanha de produtos comemorativos de Natal foi a melhor desde 2015. “Tivemos praticamente sobra zero, o que é um indicador excelente”, pontuou. O executivo listou ainda outras melhorias, que levaram ao crescimento de 7,3% em 2019 da receita líquida no Brasil, alcançando R$ 17,5 bilhões. A alta aconteceu mesmo diante do recuo de 3,5% do volume.
Entre as principais iniciativas estão uma melhor execução comercial, menor ruptura em função de evoluções na área logística, rígido controle de estoque, otimização do mix de produtos e foco nos canais de venda mais rentáveis – foodservice e rota (pequeno varejo).
Já nos centros de distribuição, a produtividade subiu 26% em função da implementação da metodologia Lean – consiste em um framework mental que prioriza a utilização dos recursos de maneira eficiente e orientada à potencialização dos resultados e ao envolvimento das equipes em busca da melhoria contínua. Essa filosofia propõe uma estratégia de negócios voltada, sobretudo, à satisfação do cliente. O propósito é criar valor para este público.
Somam-se a essas ações a gestão de despesas que levou a uma estabilidade no custo unitário por tonelada. Com isso, no ano fechado de 2019, a companhia registrou aumento de 4,2 pontos percentuais na margem bruta, que atingiu 24,5%.
Considerando o resultado geral da BRF (mercados interno e externo), a companhia reverteu o prejuízo de 2018. Seu lucro líquido foi de R$ 1,2 bilhão no ano passado, contra um resultado negativo de R$ 2,1 bilhões. A receita líquida cresceu quase 11%, para R$ 33,4 bilhões.
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