Foto: Divulgação

A Alegra, empresa paranaense que atua no ramo de carne suína, inaugurou um centro de distribuição (CD) em Barueri, município da Grande São Paulo. Esse é o terceiro empreendimento da empresa com esse fim e a expectativa é triplicar os pontos de venda no estado ainda este ano, passando de 500 para 1,5 mil localidades comerciais.

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O novo CD permitirá um aumento na movimentação dos produtos por São Paulo. Atualmente, a empresa fornece ao estado 800 toneladas de itens, entre carne suína in natura e charcutaria (salame, linguiça, bacon, presunto, entre outros), montante que equivale a 10% de todo o volume nacional da companhia. Com o CD em Barueri, a expectativa é chegar a 1,5 mil toneladas até o fim de 2023.

Com isso, também deve ser verificado um crescimento do faturamento da empresa em São Paulo. Hoje, o estado responde por 17%, cerca de R$ 125 milhões da receita da companhia, que quer passar para 30% – R$ 180 milhões – até o final deste ano. No ano passado, a empresa registrou faturamento total de R$ 1,07 bilhão e deve alcançar a marca de R$ 1,28 bilhão para 2023, com os pontos de venda da empresa no Brasil saltando 40% – de 2,8 mil entregas diretas para 4 mil.

“São Paulo é o maior mercado consumidor do Brasil. É um estado no qual já temos participação, mas desejamos entrar num maior número de varejos, especialmente lojas menores, que para nós é bastante interessante. Esse novo CD em Barueri vai nos ajudar a aumentar a capilaridade, bem como termos maiores margens. Estrategicamente, para a Alegra, esse é o nosso principal projeto para 2023”, explica o gerente nacional de Vendas da Alegra, Luiz Otávio Morelli.

A empresa aposta ainda no aumento da produção de itens de maior valor agregado, como os de charcutaria. No ano passado, a empresa fechou com 40% de industrialização de toda a matéria-prima recebida e deve finalizar 2023 com o indicador em 54%, impulsionado pela maior demanda dos mercados paulistas de food service, em especial padarias e pizzarias.

O executivo revela ainda que a empresa está de olho no mercado internacional. “Nós temos habilitação para mais de 40 países hoje, mas os mercados que acabamos acessando são muito voláteis. Estamos sempre em busca dos melhores negócios e temos a intenção de crescer na América do Sul, em mercados como o Uruguai e a Argentina, embora também tenhamos participação frequente no Sudeste asiático, em localidades como Cingapura, Vietnã e Hong Kong”, revela Morelli.

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