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Rede russa que está chegando ao Brasil terá dois grandes desafios

POR Alessandra Morita

EM 28/10/2025

Grupo Svetofor - bandeira Vantajoso no Brasil

Divulgação


A chegada do grupo russo Svetofor ao Brasil tem gerado muita curiosidade sobre as características do negócio, especialmente desde que foi divulgado que as lojas atuarão dentro do conceito de ultra hard discount. Em resumo, o conceito remete à muita simplicidade na loja e preços baixos (leia aqui matéria da SA+ sobre a empresa).


Em sua estreia no País, que acontecerá pela cidade de Americana (SP), dois grandes desafios poderão se desenhar para a Svetofor.


Um deles é a logística, avalia Marcos Escudeiro, conselheiro de empresas e professor de Varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). “O custo é muito grande no Brasil, pois a distância é bem maior do que na Europa”, afirma o especialista.

O objetivo da varejista russa é alcançar 50 lojas em três anos, localizadas em bairros periféricos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Outra característica da Europa é o transporte de mercadorias acontecer principalmente por meio de trem, que conta com uma malha desenvolvida, além de boas estradas. No Brasil, esses aspectos são mais adversos.


Fazer o hard discount – ou uma variação dele – vingar no Brasil também é um dos grandes desafios da empresa recém-chegada ao mercado nacional. Em uma análise das 300 maiores varejistas listadas nos rankings do setor, a SA+ não identificou nenhuma rede atuando no modelo. Mesmo o Dia, que fora do Brasil opera com preços baixos e lojas despojadas, tem adaptado o formato por aqui.


Escudeiro, entretanto, avalia que o hard discount pode dar certo no País. O modelo segue avançando em países europeus, como a Inglaterra, e nos EUA. O crescimento é notado inclusive fora desse eixo.


“Um exemplo é a BIM, varejista de hard discount da Turquia. Em 2001, tinha cerca de 700 lojas e hoje são mais de 13.000”, enfatiza o professor da ESPM. Escudeiro já foi varejista desse formato com a Econ, que saiu do mercado por decisão do seu investidor, o Bank of America, ao suspender o projeto antes da sua conclusão nos anos 2000.


Rede BIM, da Turquia


Para o especialista, um aspecto a favor do formato é o preço permanecer como o critério mais importante de compra. Paralelamente, ele cita o fato de cerca de 80% da população brasileira pertencer às classes C/D/E.


Soma-se isso o fato de que, até o momento, o hard discount no Brasil não ter sido operado dentro de um posicionamento mais claro. Uma das iniciativas embrionárias no histórico do modelo foi o lançamento do Minibox pelo GPA em 1979. Segundo Escudeiro, as lojas da marca recebiam, por exemplo, mobiliários que não eram mais utilizados no Pão de Açúcar. O mesmo acontecia quando era preciso queimar um produto.


“Sempre se acreditou que o discount ou o hard discount fossem algo para os mais pobres. Se fosse, não estaria crescendo em outros países. Em resumo, faltava um conceito definido”, explica Escudeiro.


Ele explica que o modelo operado internacionalmente pela Costco, por exemplo, e aqui no Brasil pelos atacarejos em seu início, constitui-se em uma proposta de discount. Quando esse posicionamento é adaptado a lojas menores, temos o hard discount (caso de Aldi e Lidl lá fora).

“Já o ultra hard discount, do Svetofor, consistem em lojas muito mais simples”, avalia.

Cada unidade da rede russa, sob a bandeira Vantajoso, deverá ter cerca de 1.000 m2. O sortimento tende a ser mais enxuto que a média das pequenas unidades operadas no mercado brasileiro.


A empresa conta com mais de 2.000 unidades em diversos países. na Rússia, os supermercados estampam o nome Svetofor; fora dela, é adotada a marca Mere.


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TAGS:Formatos,Novo player,Grupo Svetofor,Mere,Vantajoso,Hard discount,Ultra hard discount
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