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17/05/2025
Para ter vantagem competitiva, indústria e varejo têm de ser orientados a dados
POR Melissa Lulio
EM 27/02/2025

Crédito: AdobeStock
Na última década, aconteceram muitas mudanças de comportamento – provocadas pela pandemia de COVID-19, pelo distanciamento social, pela entrada da Geração Z nos mercados de trabalho e de consumo etc. Embora fosse difícil prever alguma dessas transformações, é fato que as empresas habituadas a desenvolver estratégias data driven tiveram vantagem competitiva diante de tal desafio.
A coleta de dados já é rotina de muitas indústrias e varejistas. Apesar disso, o uso estratégico das informações ainda pode evoluir e a colaboração tende a ser benéfica para ambos os setores – principalmente se a centralidade no cliente for um objetivo em comum entre as empresas.
Nesse sentido, Fernando Gibotti, CEO de CRM & Ciência do Consumo da Rock Encantech, destaca que o varejo precisa adotar estratégias inovadoras que maximizem a experiência do cliente e impulsionem novos modelos de receita. O setor pode monetizar dados, por exemplo, por meio de personalização, engajamento, ações de Retail Media e parcerias comerciais.
O futuro é data driven
Para os próximos anos, ainda estão previstas muitas mudanças. De acordo com o Ipea, dentro de cinco anos haverá mais 21 milhões de idosos no Brasil. Em paralelo, devido a diminuição da natalidade, o número de jovens cairá – serão 8 milhões a menos até 2030. Essa transformação já está em curso. A redução no tamanho das residências e o crescimento do mercado pet está entre os impactos percebidos.
Gibotti ressalta que a adaptação à essa nova realidade requer estratégias inovadoras e foco no uso inteligente de dados. “As empresas que querem liderar essa nova era do consumo precisam entender o novo cenário da sociedade e preparar os planos corretos”, afirma. “O cliente mudou sua relação com o varejo, buscando praticidade, preços justos e experiências personalizadas. A transição demográfica também exige que o varejo esteja preparado para atender a diferentes gerações com ofertas segmentadas, novos formatos de loja e um portfólio ajustado ao público.”
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Melissa Lulio
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