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Contar com uma área dedicada à prevenção de perdas é fundamental por diversos motivos que impactam diretamente a saúde financeira e operacional do varejista. 

 

“Ela é responsável, por exemplo, pela redução de prejuízos financeiros, proteção de estoques, melhoria da eficiência operacional, redução de custos operacionais, segurança dos funcionários e clientes e melhoria da reputação da marca”, explica Uilton Ungarello, sócio-diretor da Solutions 4 Business. 

Em 2023, o índice médio de perdas no varejo restrito foi de 1,57% — 0,9 p.p. a mais do que em 2022, segundo a Abrappe.

Na última década, as estratégias para evitar as perdas no varejo têm passado por uma evolução significativa, impulsionada principalmente pelas tecnologias disponíveis.

 

Um exemplo são os sistemas de vigilância cada vez mais sofisticados, com câmeras de alta definição e análise de vídeo baseada em IA. Por meio dessa tecnologia é possível identificar comportamentos suspeitos e aprimorar a prevenção de furtos.

 

A adoção de tecnologias como RFID (Identificação por Radiofrequência) também se tornou mais comum no varejo, possibilitando uma gestão mais precisa e eficiente do estoque.

“Isso não apenas reduz perdas devido a erros de inventário, mas também melhora a disponibilidade de produtos para os clientes”, conta o executivo.

Ungarello ainda acrescenta que a capacidade de analisar grandes volumes de dados das transações, comportamentos de clientes e padrões de compra tem permitido aos varejistas identificarem melhor as áreas de risco e implementar estratégias de prevenção de perdas específicas.

 

O executivo ainda discorre sobre os novos desafios que surgem com as vendas nos canais digitais, cada vez mais populares entre os consumidores.

“Com o crescimento do comércio eletrônico, os varejistas enfrentam novos desafios em relação às perdas, como fraudes online e gestão de devoluções. A adaptação de estratégias de prevenção de perdas para o ambiente digital tornou-se essencial para muitas empresas”, finaliza Ungarello.