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03/11/2025
Entenda mais sobre o comportamento crescente que tem feito as marcas mudarem suas métricas e estratégias no digital
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 03/11/2025

Foto: Adobe Stock
Horas diante da TV com o celular na mão para “descansar” do computador já é costume de boa parte da população. Essa dinâmica resume o cotidiano digital atual, em que passamos de uma tela para outra sem pausa. A multitarefa midiática já é tão frequente que, em média, americanos de todas as idades dedicam cerca de 13 horas por dia ao consumo de mídia. O dado faz parte da McKinsey e propõe uma “equação da atenção”, para medir o valor real do tempo do consumidor.
Segundo a análise, não basta atrair olhares em um universo saturado de conteúdos. O que vale agora é conquistar a “atenção valiosa”, que envolve uma combinação de foco (o quanto a pessoa realmente está imersa) e intenção (o motivo que leva ao consumo). Isso muda as regras para marcas, que já não podem depender apenas de métricas tradicionais como impressões, tempo de tela ou tamanho de audiência. Um “scroll” ou clique não significa conexão automática, especialmente entre jovens.
Após entrevistar mais de 7.000 pessoas em diversos países, o levantamento mostra que o propósito é um ponto central. Às vezes, Gen Z busca entretenimento passivo. Em outras, quer aprender, se conectar ou se inspirar. Entender o motivo do consumo é fundamental para entregar a mensagem certa no momento certo.
Para as indústrias e o varejo, essa mudança impacta diretamente nas estratégias de comunicação e construção de marca. Se a atenção é compartilhada entre telas e guiada por intenção, é preciso investir em mensagens relevantes e contextuais, além de experiências que vão além de anúncios tradicionais. Isso inclui desde ativações digitais integradas ao ponto de venda até conteúdo útil e personalizado, capaz de gerar conexão real com jovens consumidores que pesquisam, comparam e decidem enquanto circulam entre canais físicos e digitais.
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