Como as vendas do varejo gaúcho superaram a média nacional em meio a crise

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Apesar das enchentes que assolaram a região, supermercados e hipermercados foram os grandes responsáveis pelo resultado positivo do varejo no Rio Grande do Sul. Fato esse é comprovado pelo levantamento do IBGE, que evidencia uma alta de 1,8% no volume das vendas em maio ante abril – um percentual superior à média nacional. A receita também apresentou aumento de 1,2% no período, apenas 0,1 p.p. abaixo da média no Brasil.

 

Um dos fatores que impulsionaram esse crescimento foi o medo de desabastecimento, que levou os consumidores às lojas com a intenção de estocar produtos essenciais. Além do aumento na demanda, as doações também tiveram um papel essencial no apoio ao comércio local. 

Em junho, as vendas continuaram a subir. Para se ter uma ideia, na comparação ano a ano o volume cresceu 7%, de acordo com o Índice de Atividade Econômica da Stone e Instinto Propague. 

Os planos de expansão de diversas empresas também seguem firmes. Um exemplo é o Cestto, atacarejo do Grupo Zaffari, que no último mês abriu sua primeira unidade em Porto Alegre – uma das áreas mais afetadas pelas inundações – com um investimento de R$ 114 milhões.

 

Outras empresas, que tiveram unidades afetadas pelas chuvas como a Rede Polo, Grupo Imec e Comercial Zaffari, se movimentaram rapidamente e reinauguraram suas lojas em cerca de um mês depois do ocorrido. 

 

Mas não para por aí, somente nesta semana diversos varejos alimentares avançaram com as obras ou inauguraram novos empreendimentos pelo Estado. Todos na linha de frente para impulsionar a economia local.