Apagão provoca queda de 5,6% no faturamento do varejo alimentar
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 22/10/2024
Foto: Adobe Stock
Fortes chuvas e ventanias assolaram a Grande São Paulo no dia 11 de outubro, e deixaram mais de 2,1 milhões de pessoas sem luz. Isso causou um forte impacto no comércio. Segundo a Scanntech, houve queda de 5,6% no faturamento do varejo alimentar e as unidades vendidas retraíram 4,7% em relação a mesma semana do ano anterior.
Por outro lado, algumas categorias apresentaram crescimento significativo em vendas unitárias como as velas (101%), gelo (100%) e fósforo (56%).
A mesma pesquisa ainda aponta que os atacarejos foram os mais afetados, com redução de 21,5% no faturamento e comprometimentos graves na logística e armazenamento de produtos.
De acordo com FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) a estimativa é que os setores de varejo e serviços acumulem um prejuízo de R$ 1,65 bilhão. Porém, esse valor considera somente as perdas ocasionadas no período entre o dia 11 e 13, sem adicionar à conta os demais dias que grande parte da população seguiu em apagão. Para se ter uma ideia, dia 14 mais de 537 mil ainda estavam sem luz. Dois dias depois – quase uma semana após o incidente – a Enel informou que 100 mil usuários permaneciam sem energia.
Outro levantamento, divulgado no dia 14 pela VR, plataforma de serviços para trabalhadores e empregadores, revelou que 83% dos estabelecimentos comerciais de São Paulo foram afetados de alguma maneira pelo apagão. A pesquisa foi feita com 3.600 comércios e também demonstra que a área mais afetada foi a Zona Sul, nos bairros Morumbi, Campo Limpo, Interlagos, Santo Amaro, Jardim São Luís, Americanópolis, Saúde e Vila Mariana. Essa região representa 28,5% do total de comércios que foram impactados.
Em seguida, vem a Zona Oeste, com 28% dos estabelecimentos prejudicados, principalmente nos bairros da Barra Funda, Perdizes, Butantã, Vila Romana, Pinheiros e City América. Já o Jardim Paulista e Bela Vista, que ficam na Zona Central, ocupam a terceira posição do levantamento, com 17,5%.
Contudo, uma sondagem da Scanntech na mesma semana, após retomada de energia, indica que o varejo alimentar apresentou crescimento em relação ao ano anterior com aumento de 3,7% em faturamento e 0,4% em vendas unitárias.
Fonte: Redação SA+ Ecossistema de Varejo e Meio e Mensagem
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