Rede paulista cresce sem loja de proximidade ou atacarejo

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Fernando Salles -

Nos supermercados da Coop, espaços ocupados por commodities como arroz, óleos e cervejas populares foram reduzidos, o que tornou possível aumentar presença de itens como alimentos perecíveis

Com atuação em 10 cidades do Grande ABC e interior paulista, a Coop inaugurou no final do mês passado sua 32a loja e já tem quatro novos pontos em fase adiantada de estudos para que, em breve, a aprovação desses investimentos seja submetida ao Conselho da cooperativa de consumo. Caso confirmadas, as futuras inaugurações serão em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Sorocaba.

Todas essas unidades são do formato supermercado. "Não estamos avaliando abrir atacarejo nem lojas de proximidade", afirma Marcio Valle (foto abaixo), presidente executivo da Coop. Ele explica que a cooperativa acredita ser importante fazer renúncias para ter foco nos aspectos em que há maiores oportunidades de atender bem seu público, e isso inclui a escolha pelo formato e o bom aproveitamento da área de vendas.

"Não fazemos mais lojas com 4 mil m2", destaca Marcio Valle, lembrando que área de vendas em torno de 2 mil m2 é o padrão atual das inaugurações. Algumas lojas com excelente desempenho têm até menos do que isso, em torno de 1.100 m2. No ano passado, a maior unidade da rede, um supermercado com salão de vendas de 4,6 mil mno município de Ribeirão Pires, foi alvo de uma grande reforma e passou a incluir um mall com lotérica, praça de alimentação, entre outros serviços para o público. 

Se no passado a cooperativa vendia praticamente de tudo, incluindo ternos e camisas sociais famosas, atualmente o sortimento contempla entre 10 e 20 mil itens. Alguns artigos de vestuário e eletro apaecem apenas nos pontos de venda com mais espaço. "Cada vez mais as operações vão se especializando. Grande parte do volume de compra de commodities como arroz e óleo migraram para o atacarejo e isso nos permitiu reduzir esses setores", explica Marcio Valle. "Nossa fortaleza está nos perecíveis e na oferta de um sortimento mais amplo", afirma. Para o presidente executivo da Coop, o formato supermercado segue com papel importante no atendimento a boa parcela de consumidores em vários momentos do dia, da semana e do mês.

Em 2018, a Coop faturou R$ 2,3 bilhões. A expectativa deste ano é aumentar as vendas em 10% e os resultados dos quatro primeiros meses se mostraram alinhados à meta de crescimento.

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