Quais são os fatores que determinam o futuro do varejo alimentar?

Especialistas compartilham os pontos mais importantes na corrida pela preferência do consumidor e sobre como enfrentar os desafios da gestão dos supermercados

Foto: Stock Adobe

Com as margens apertadas e tantas opções disponíveis para o consumidor, não é tarefa fácil ganhar sua preferência e ainda garantir a rentabilidade. Conquistar a excelência, tanto no atendimento oferecido ao shopper como nos processos internos, é a meta de todo varejista, mas que esbarra em alguns desafios. 

“Hoje o consumidor tem muitas opções e temos que oferecer uma experiência de compra cada vez melhor, cuidando do sortimento para que esse cliente encontre os produtos nas lojas e em um preço que ache justo, senão não vai voltar. E mais do que nas vendas, o varejista precisa pensar em suas margens, que estão muito apertadas. Para isso, acaba focando na redução de custos, mas é necessário ter muito cuidado em como fazer esse corte de gastos”, ressaltou Benny Szylkowski, fundador da Scanntech Brasil , durante o Papo de Varejo que aconteceu na última quarta-feira (31/08). (Assista AQUI )

Luis Ricardo Pedro, sócio-diretor na Black River Consultoria Logística , que também participou do bate-papo, destaca que cada vez mais há a necessidade de ter uma loja que fidelize o cliente. “Um grande desafio do varejo são as questões de produtividade. Não dá mais para ter ineficiência com as margens apertadas", comentou o especialista, que disse que um dos fatores mais importantes é a gestão de pessoas.

"O grande desafio do varejo é a formação de mão de obra. Um diferencial é trabalhar forte a gestão de pessoas, ainda mais se a rede estiver em processo de crescimento, com a abertura de novas lojas”, salientou.

Benny afirmou que, para se manter no varejo com tantos desafios e questões, é preciso ir além do conhecimento de dados para ser cada vez mais eficiente. Para ter execução correta, o conhecimento guia, só que hoje um erro pode custar caro com margens tão apertadas. E ter informações não é mais suficiente, é preciso ter inteligência e inovar. 

“O que o varejista vai fazer com um relatório de 30 mil skus, ele não tem tempo, braço e conhecimento para utilizar os dados. Agora, um relatório com inteligência, que diz quais são as 20 categorias que estão agregando valor para a loja e quais os 10 produtos mais vendidos, vai poder otimizar sua gôndola e precificar corretamente para tomar decisões assertivas”.

Confira na íntegra o programa Papo de Varejo sobre quais os fatores-chave para o futuro do varejo .