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01/06/2025
Para Belmiro Gomes, atacarejo vive fase de ajustes e nem todos sobreviverão
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 03/02/2022
Foto: Divulgação
A queda na renda e o aumento do desemprego, em meio a pandemia do Covid-19, contribuíram para o avanço do setor de atacarejo. No entanto, nem todos os players irão sobreviver, avalia o CEO do Assaí, Belmiro Gomes. “Há cidades menores e periferias que têm excesso de cash & carry. Então, vai haver um movimento natural de consolidação do mercado, de alguns players que entraram no setor e não vão conseguir se manter, com um ajuste dessa aceleração que veio com a pandemia”, disse o executivo durante o Latin America Investment Conference, promovido pelo Credit Suisse.
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Também presente no evento, o diretor de varejo da NielsenIQ, Roberto Butragueño, concorda com o movimento. “Nos últimos anos, muito varejista que não era especialista entrou nesse segmento para surfar na onda”, avaliou.
Butragueño lembra que dos 400 varejistas que a NielsenIQ trabalha no país, 70 já investem neste formato. “Não sei se haverá espaço ou se todos terão escala para manter a concorrência com os grandes players”.
O CEO do Assaí ressalta ainda que, diante deste cenário, a compra do Extra foi muito positiva. “Foi um negócio muito assertivo, que vai nos permitir ter lojas onde, hoje, pelas barreiras do mercado imobiliário, é muito difícil entrar. Vamos ter um grande diferencial, pois entraremos em regiões com menor competição”, avaliou. O executivo avalia que este ano irá acontecer a conversão de 40 a 45 lojas adquiridas do Extra.
Além do Assaí, outros players estão de olho neste segmento. O Carrefour Brasil adquiriu o Big em março do ano passado, por R$ 7,5 bilhões. O grupo Pereira anunciou, recentemente, investimentos na expansão do Fort Atacadista.
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