Enquanto a venda de pães tradicionais teve aumento de 9,3% no Brasil em 2019, o segmento de pães sem glúten saltou 89,9% no mesmo período, gerando R$ 26 milhões em faturamento ao mercado nacional, conforme dados Nielsen .

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De acordo com o Conselho Nacional de Saúde e da Associação de Celíacos do Brasil (Acelbra), cerca de 2 milhões de brasileiros são afetados pela doença celíaca, um distúrbio intestinal provocado pelo glúten, o que obriga muitos pacientes a evitarem a proteína. Desse total, 40% são crianças.

Em todo o mundo, a consultoria internacional Zion Market Research projeta que o mercado de produtos sem glúten atinja a marca dos US$ 7,6 bilhões até 2024.

Na Jasmine Alimentos , a linha de pães sem glúten já representa 12% do faturamento da empresa, que conta com um portfólio variado, em formatos e sabores, como australiano, fatiado tradicional, com frutas e castanhas e ainda o pão multigrãos. A linha sem glúten da marca também possui bolos, biscoitos, granolas, aveias e cookies. O processo de fabricação ocorre em uma planta exclusiva para receitas sem glúten e sem leite. “Os pães são obtidos pela fermentação biológica e massa preparada com farinha e outros ingredientes provenientes de cereais, grãos ou tubérculos selecionados, com garantia 'gluten free'. Podem ser consumidos em lanches ou como acompanhamento de saladas ou pratos quentes”, explica Mariane Bento, engenheira de processos da Jasmine.

Recentemente, a empresa lançou duas novas versões. Uma delas é o pão com coco, que possui lascas da fruta, é rico em minerais, fibras e antioxidantes. O outro lançamento é o pão com chia e ervas finas, rico em ômega-3, com ingredientes como salsinha, cebolinha e tomilho.

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