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15/02/2025
O que falta para alcançarmos o futuro do varejo?
POR Reportagem SA+ Conteúdo
EM 19/04/2021
Foto: iStock
Existe uma pergunta que perturba a todos os profissionais ligados ao trade marketing: se o futuro do varejo não é diferente do que sabemos, por que ainda não chegamos lá? Para Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade , a resposta é clara: o varejo é um organismo vivo que se modifica o tempo todo. "Os consumidores ditam a regra da dança e o seu comportamento faz com que os varejistas tenham que estar prontos o tempo todo para a integração das lojas, do comércio eletrônico, da cadeia de suprimentos e do engajamento do shopper", analisa o executivo.
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Mas ele avisa: precisamos entender ainda que o varejo tem passado por um processo de transformação e trabalha diariamente para a implantação de modelos disruptivos que possam atingir de maneira clara e objetiva aos propósitos e objetivos das marcas. É um jornada importante, com a condição que resultem em processos exequíveis, que abram caminho para novas práticas que afetem com sucesso o relacionamento do consumidor com o negócio da empresa.
Ele cita estudo realizado pela Edge Ascential, segundo o qual o online será responsável por 57% das vendas globais até 2025; a automação será a chave para a sobrevivência no novo mundo e a transformação em ecossistemas baseados em dados separará vencedores de perdedores.
"Desse modo, fica evidente a necessidade das marcas impulsionarem o investimento em direção a novos modelos de negócios, levando em consideração o fato de que a velocidade desses investimentos será um grande diferencial. Além disso, as marcas devem tratar os intermediários como clientes, porque assim, conquistam visibilidade e podem, na relação com os varejistas, garantir a disponibilidade na prateleira", resume o CEO da Smollan iTrade, empresa internacional de soluções para o varejo.
Também fica evidente, segundo Stenio, que a pandemia trouxe uma nova realidade para o consumo e assim sendo, pode-se concluir que os consumidores que vivem em casa acabarão por romper com velhos hábitos. Mais tempo em casa significa mais foco nas necessidades domésticas, maior pressão para equilibrar o trabalho com a família, de forma que haja mais demanda por produtos e linhas de conveniência.
Por outro lado temos ainda a perspectiva econômica namorando com a insegurança constante, sem contarmos a maior expectativa dos consumidores no que tange os varejistas no campo da velocidade, valor e compromisso com a saúde e a sustentabilidade que seja capaz de apoiar um estilo de vida em mudança.
4 requisitos para o sucesso
"As oscilações nas prioridades do consumidor serão mais profundas e frequentes e os requisitos para vitórias futuras passam por quatro pontos principais", garante. O primeiro é que as lojas deixam de ser puramente transacionais para se tornarem centros sociais e experienciais, exigindo atualizações nas quais as marcas devem se incorporar. A pandemia elevou a disponibilidade e a segurança à lista de prioridades".
O segundo ponto diz respeito ao comércio eletrônico que ganha uma parcela crítica do varejo, impulsionado pelo COVID-19 e ajudado pela expansão dos ecossistemas, exigindo novos recursos e ajustes estratégicos substanciais nos modelos de negócios.
O terceiro aspecto é a garantia de que o Fulfillment se torna mais rápido e flexível, exigindo que marcas vencedoras possam atender uma variedade de rotas aos consumidores com rapidez e agilidade de estoque.
E por fim, a comunicação com os compradores é cada vez mais baseada em dados e pessoal. O desafio das marcas é encontrar os métodos de engajamento mais eficazes.
"Assim, essa visão macro mostra o quanto estamos longe de responder à pergunta feita no início desse artigo. Chegar lá não é uma possibilidade presente e sim uma meta que se altera a medida em que o varejo conhece os desejos e propósitos dos consumidores e necessita lançar mão de estratégias que levem ao sucesso", recomenda Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade.
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