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O que a britânica Tesco tem a ver com os supermercados brasileiros

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 23/04/2019

Embora o hard discount europeu pareça algo distante do varejo brasileiro, há muito em comum com o que acontece por aqui envolvendo o atacarejo e as redes de supermercados. A exemplo do Brasil, por lá os formatos mais tradicionais, como super e hipermercados, perdem participação para os de preço baixo. Quem oferece uma boa fotografia disso é a gigante Tesco . Com faturamento de 28,3 bilhões de libras em 2018 (cerca de R$ 144,35 bilhões), a lucratividade da companhia vem caindo, em boa parte, pela concorrência com o hard discout.

Só no ano passado, a queda no lucro operacional foi de 6,8%. Uma das iniciativas para enfrentar o recuo tem sido corte de custo. A companhia anunciou uma redução de 1,5 bilhão de libras (algo como R$ 7,6 bilhões) em despesas na base, o que inclui, por exemplo, corte de até 15.000 postos de trabalho nas seções de peixaria, açougue e padaria – envolvendo desde atendentes de balcão até média gerência. Mas essa não é a única frente adotada pela companhia.

A pressão imposta pelas redes de hard discount, como Lidl e Aldi , que prevêem a abertura de 250 a 350 unidades no Reino Unido no médio prazo, levou a Tesco a entrar nesse segmento – como vem acontecendo com muitas redes do varejo brasileiro, que ingressaram no segmento de atacarejo. Em setembro último, a empresa lançou sua bandeira de desconto: a Jack’s , cujo nome é uma homenagem a Jack Cohen, que fundou a Tesco há 99 anos. A investida se justifica, uma vez que, segundo pesquisas, a cada 100 libras gastos nos supermercados pelos britânicos, 27,4 libras ficam em lojas da Tesco, contra 32 libras de alguns anos atrás – uma queda de 14%.

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A expectativa da empresa é inaugurar 15 lojas no primeiro ano de vida. Em média, cada filial conta com cerca de 25 funcionários, quadro enxuto em relação às unidades tradicionais, com o objetivo de manter custo baixo. Na mesma linha dos concorrentes do formato, quase 70% do sortimento de 2.600 itens é composto por marcas próprias. Outras características da bandeira são:

  • O Jack’s usa a mesma base de fornecedores da Tesco para garantir escala e manter a política de preços baixos da bandeira
  • O sortimento também favorece marcas regionais: 8 em cada 10 produtos são cultivados/produzidos na Grã-Bretanha
  • A exemplo de outras redes de hard discout, a exposição acontece em paletts ao invés de gôndolas
  • Os corredores são mais largos do que os das lojas concorrentes, facilitando o fluxo de pessoas
  • Para trabalhar com equipes enxutas, além dos caixas tradicionais, há self checkouts e outras modalidades de atendimento
  • O uniforme dos funcionários é composto apenas por avental e crachá de identificação, enquanto nos supermercados tradicionais, os colaboradores contam com traje completo: camisa, calça, boné, sapato, casaco
  • A política de remuneração da nova rede será própria e diferente da Tesco
  • Os freezers usados no Jack’s custaram 10% menos que os utilizados nas demais unidades da companhia
  • A bandeira, assim como outras de hard discount, mantém uma seção, chamada Wigig (When it’s gone, it’s gone) – algo como “quando acabar, acabou” (foto). Nela, são vendidos produtos negociados a preços muito baixos, que ficam em oferta até o término do estoque. É uma forma de atrair mais pessoas para as lojas e aumentar o tíquete médio. Nesse espaço, são vendidos eletroportáteis, brinquedos, roupas e artigos de praia, entre outros
  • Na seção de hortifrútis, acontece o Fresh Five Promotion, ação em que a cada duas semanas cinco itens são colocados à venda por preços ainda menores do que os já praticados regularmente
  • E, apesar do objetivo de ser uma loja barata, a Jack’s mantém uma área chamada “Free From” (“Livre de”). O espaço comercializa alimentos sem lactose ou ingredientes de origem animal, como vegetarianos e veganos.

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Fontes: The Guardian , The Essencial Daily Briefing , BBC , Grocer 33 , Kantar Worldpanel  (dados market share)

 

 

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TAGS:Tesco, Lidl, Aldi
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