Novo cenário pode impulsionar itens saudáveis de verdade em até 15 vezes

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Parece loucura, mas não é. Números e análises irão ajudá-lo a entender a projeção e a perceber o potencial do segmento para o seu negócio

Foto: iStock

Aos dados e fatos

Em 2020, a categoria saudáveis movimentou 100 bilhões de reais no Brasil, de acordo com a Euromonitor, cuja leitura foi mais generalista, pois incluiu desde refrigerantes diets/zero e biscoitos integrais comuns até itens bem nichados, como o cereal Amaranto. Com base em outros dados do mercado estimamos que desses 100 bilhões reais 50% correspondiam a alimentos e 50% a bebidas.

Agora, vamos distinguir...

as empresas com produtos genuinamente saudáveis – elas têm a saúde na essência do negócio –  daquelas nacionais ou internacionais cujo core é outro, embora lancem itens com a chancela de saudável.

Analisamos 50 dessas empresas, as maiores do segmento genuíno e que vendem direto para o autosserviço alimentar (e não para outros canais nem tão pouco direto ao consumidor final). Juntas, elas faturaram cerca de R$ 5,5 bilhões de reais em 2020, o que correspondeu a 1% do que o varejo alimentar apurou no mesmo período. As vendas do setor foram de 554 bilhões de reais.

Considere a resolução

(RDC 429/2020), a ser implementada em outubro deste ano, e que prevê na rotulagem frontal das embalagens até três lupas de advertência quando os produtos apresentarem alto teor de sal, açúcar adicionado e gordura saturada. Ou seja, quando os índices estiverem acima dos definidos pela própria Anvisa.

Imagem: Divulgação

Observe então

que cerca de 40 países, incluindo cinco da América Latina, já implementaram resoluções similares, o que permite analisar o comportamento do consumidor diante das mudanças. Avaliando três Países latinos, Chile, Uruguai e México, observamos as seguintes alterações:

• Em média, 10% de cada população rejeitou completamente os produtos com as lupas. Não compraram em hipótese alguma

• No Chile, 68% dos consumidores alteraram suas decisões de compra, ou seja, aceitaram alimentos com menos selos de advertência e foram migrando para as marcas genuínas. No Uruguai, foram 58% dos consumidores. No México, 72%.

• Na média, 66% dos consumidores dos três países acabaram migrando para outros produtos com menos incidência de selos, ou seja, mais compatíveis com as exigências legais.

Aplicando os percentuais dos três países no autosserviço brasileiro chegamos à previsão de 15 x mais vendas. Veja o cálculo:

Gatilho de mais 10x

Considere a média de 10% na rejeição total aos selos, quando o consumidor opta por consumir apenas produtos sem nenhum selo. Aplique esse percentual sobre as vendas do autosserviço brasileiro de R$ 554 bi, e chegue a um faturamento de R$ 55 bilhões – até aqui já podemos dizer 10 vezes superior aos R$ 5,5 bi registrados pelas indústrias nacionais com core na saudabilidade.

    10% rejeição total ao selo x R$ 554 bilhões =
   R$ 55 bilhões de vendas de produtos verdadeiramente saudáveis =

DEMANDA 10X MAIOR

Gatilho de mais 5x

Considere agora os 66% dos consumidores dos três países que mudaram a decisão de compra, optando por produtos com menos lupas de advertência. Imagine, por exemplo, uma mãe que prepara o lanche escolar para seu filho com biscoitos e suco, ambos produtos podem conter todos os selos dependendo da formulação utilizada. Nesse cenário, a busca por produtos similares que reduzam o número de selos no consumo diário é algo que entra na rotina das compras. A princípio no consumo infantil (a grande preocupação familiar), mas aos poucos se estendendo aos pais e irmãos.

Agora considere aquele público que já está preocupado com sua dieta diária, mas devido à rotulagem atual acaba persuadido ao consumo. Segundo a Euromonitor, esse público responde por R$50 bi das vendas. Se aplicarmos os 66% dos que mudam de comportamento sobre esses R$ 50 bi, chegamos a mais R$ 34 bilhões em migração para os saudáveis autênticos.

            66% rejeição parcial x R$ 50 bilhões = R$ 34 bilhões de vendas

  R$ 55 bi (rejeição total) + R$ 34 bi (rejeição parcial) =

R$ 89 BILHÕES DE VENDAS DOS PRODUTOS GENUÍNOS

 

De uma forma ou de outra o caminho se intensificará, o que mostra a urgência do assunto. Afinal, o varejista precisará de tempo para encontrar fornecedores com propostas consistentes e para definir estratégias que transformem essa grande categoria, em uma grande oportunidade de vendas e margem.

É bom lembrar que a Da Magrinha 100% Integral é a 1ª marca a trazer o conceito “Sem Lupas de Advertência” no Brasil e a garantir que seus mais de 120 itens não tenham nenhuma sinalização nos rótulos. 

A marca está presente em mais de 10 mil pontos de vendas nacionais e exporta para sete países – onde, ao longo dos últimos cinco anos, aprendeu e desenvolveu receitas para mercados com legislações bem mais rigorosas.

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