Foto: Stock Adobe

O celular é quase uma extensão do corpo do consumidor, que boa parte de seu tempo está disponível através deste aparelho, especialmente pelo WhatsApp. Dessa forma, a plataforma, utilizada por 98% da população, é um dos meios de contato mais impactantes e que pode ser mais explorado pelo varejista.

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Foi o que fizeram as redes Zona Sul e Natural da Terra. O hortifruti Natural da Terra com a venda de WhatsApp atingiu 50% do share do digital, com tíquete médio 40% superior aos outros canais de marketplace. Já o Zona Sul reduziu o tempo de atendimento em até 50%.

“Hoje é possível comunicar diretamente, em uma relação um para um, ofertas personalizadas com poder de conversão muito maior. O consumidor também se sente mais valorizado com essa estratégia de comunicação individual”, argumenta Gabriel Monteiro, fundador da Newtail , empresa que desenvolve soluções para ajudar a digitalizar o varejo. 

O executivo explica que o aplicativo de mensagens é uma alternativa mais barata e viável que outros marketplaces para a rede iniciar sua digitalização e que quando essas conversões ocorrem em grande quantidade o custo de implantação acaba sendo diluído.

A plataforma oferece ainda flexibilidade. Pode ser utilizada de forma escalável, com atendimento robotizado, e atendimento mais humanizado. É também um excelente canal para  resolução de problemas operacionais. 

“O Whatsapp já é amplamente adotado no varejo alimentar, mas não de forma institucional. É o gerente geralmente que se comunica com alguns clientes. Porém assim informalmente o varejista não tem controle nem posse dos dados quando este funcionário não estiver mais na empresa”, alerta Gabriel. 

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