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Mercadinhos de condomínio enfrentam desafio de reduzir furtos

POR Reportagem SA+ Conteúdo

EM 11/11/2022

Foto: Divulgação

A pandemia do Covid-19 acelerou a abertura de mercadinhos autônomos em condomínios e a expectativa é de que as inaugurações devem continuar em ritmo acelerado nos próximos anos, em razão conveniência proporcionada ao consumidor. O segmento, no entanto, tem o desafio de reduzir o alto índice de furtos.

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Na lista preferencial de itens furtados estão cigarros, bebidas alcoólicas, sorvete e chiclete. Essas unidades também são conhecidas também como “mercado honesto” (honest market), pelo fato de funcionarem sem a presença de vendedores e com o pagamento da compra feito por meios eletrônicos na base da confiança do consumidor.

De acordo com Hélio Freddi, diretor da rede de supermercados Hirota, que possui os dois tipos de loja, o furto nas lojas autônomas em condomínios chega a 6% do faturamento, enquanto no supermercado tradicional gira em torno de 3%.

A varejista inaugurou recentemente a centésima loja em condomínio na capital paulista. A meta é mais quatro até dezembro e outras 100 novas unidades em 2023. Das unidades em funcionamento, 79 registram nível elevado de furtos. Segundo o executivo, no supermercado tradicional há mais barreiras ao furto, como seguranças e outros clientes.

Para inibir as ocorrências, o executivo revela que decidiu investir em duas frentes tecnológicas. Já instalou em 35 lojas um sistema de reconhecimento facial para liberar a entrada. Além disso, está adotando um mecanismo antifurto que usa inteligência artificial, a fim de cruzar as imagens de câmeras captadas nas lojas com o que é pago no caixa autônomo (self checkout) ou por meio do aplicativo. “Em caso de suspeita de furto, em seis segundos a área de prevenção de perdas é acionada”, explica.

Apesar do mercado ser promissor, o executivo não imaginava que precisaria ter um departamento dedicado, com cerca de 15 funcionários, para cuidar da segurança. “Achávamos que teríamos um ou outro problema, mas não nesse volume.”

A Market4u, que possui 2.064 lojas em 130 cidades, também tem constatado furtos em suas unidades. “Com certeza, esse é o maior obstáculo do nosso negócio”, afirma Eduardo Cordova, sócio da empresa. Ele conta que os furtos correspondem a cerca 5% das vendas das 300 lojas da marca.

Para tentar reduzir as perdas, a empresa implantou, há quatro meses, um sistema desenvolvido com a empresa de tecnologia Positivo. Por meio de câmeras, são gerados alertas para equipe dedicada de 20 pessoas que monitoram eventos suspeitos de furtos 24 horas. Se for detectada alguma suspeita, a varejista entra em contato com o síndico para localizar o morador e fazer uma cobrança amigável. “Temos conseguido reaver as perdas por causa da tecnologia”, diz o executivo.

Apesar dos desafios, as metas são ambiciosas: a empresa quer chegar a 10 mil lojas nos próximos dois anos. “Temos construtoras e administradoras de condomínios que nos procuram para fechar parcerias na instalação dessas lojas em empreendimentos que serão lançados e em imóveis antigos também.”

Já a  Best Market, com 70 lojas em funcionamento em São Paulo, tem um índice de furtos menor do que os concorrentes, entre 2% e 3% das vendas. Apesar disso, considera esse um ponto crucial do negócio. Fabio Scomparim, sócio-fundador, observa que há ocorrências de furtos em todos os perfis de condomínios, independente da faixa de renda do edifício. Mas, quando o furto é identificado, acaba sendo muito raro o morador se recusar a pagar a conta. Outro ponto observado pelo executivo é que, ao contrário de uma loja de rua, a ocorrência de furto não se repete com o mesmo morador.

 A companhia quer fechar este ano com 110 lojas próprias em condomínios e não acredita que o furto possa deter o seu plano de expansão. Para 2023, a expectativa é ter mais 70 lojas próprias e 200 lojas licenciadas, com a bandeira Live Market.

A Nutricar, que tem 380 em São Paulo, no ABC paulista e em Alphaville, também quer ampliar sua presença. A meta é fechar este ano com 400 lojas e acelerar em 2023, abrindo entre 20 a 25 lojas por mês.

De acordo com Bernardo Fernandes, sócio da Nutricar, os furtos não são um gargalo à expansão. “Das 250 lojas residenciais, menos de 10 têm furtos na faixa de 3% do faturamento. Na média de todas as unidades, as ocorrências oscilam entre 1% e 1,5%. “Quando bate 3%, soa o sinal de alerta”, afirma.

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TAGS:mercadinhos, covid-19, cigarros, sorvete, chiclete
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