Marca de alimentos para bebês e crianças registra aumento de 400% nas vendas e espera triplicar faturamento em 2024

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A conscientização sobre a importância dos valores nutricionais nos alimentos destinados aos bebês está crescendo, e, com isso, a demanda por produtos específicos para essa faixa etária tem aumentado. É o que indicam representantes da Papapá , marca de alimentos saudáveis para bebês e crianças.

Para se ter uma ideia, a empresa cresceu mais de 400% em vendas no ano passado e projeta faturar três vezes mais em 2024. 

Segundo Leonardo Afonso, CEO da Papapá, o ano representou uma mudança de patamar uma vez que a receita excedeu em 25% as projeções orçamentárias. 

Quando se trata de mercado, um dos principais desafios da empresa é a competição por espaço nas prateleiras dos canais de varejo. Além disso, conquistar a confiança dos clientes e demonstrar que seus produtos têm um desempenho de vendas e uma margem de lucro superiores aos das grandes indústrias para garantir abastecimento adequado nos PDVs tem sido um obstáculo para a companhia.

"Muitas vezes nossos produtos são vendidos rapidamente na ponta, e o abastecimento não é suficiente para acompanhar as vendas, o que gera rupturas. Notamos diferença de desempenho de sell-out entre as redes que gerenciam adequadamente o abastecimento, como é o caso do Festval no Paraná e do Oba em São Paulo, em comparação com outros players que ainda não o fazem de forma correta", relata Afonso.

Nos primeiros três meses do ano, São Paulo foi o principal canal da empresa, representando 35% das vendas totais – um aumento de 37% em relação a 2023.

Além disso, até o momento, 2024 tem se mostrado um ano promissor. "Em janeiro, registramos crescimento de 30% em relação ao nosso melhor mês de 2023, que foi novembro. Estamos preparando o lançamento de uma nova linha de papinhas salgadas para o segundo trimestre, além da nova linha Biscotti sem açúcar, que lançamos em janeiro. A demanda superou nossas expectativas, com vendas que já atingiram a projeção de vendas para três meses”, relata Afonso.