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O Grupo Carrefour Brasil encerrou o terceiro trimestre do ano com lucro atribuído aos controladores de R$ 323 milhões, queda de 49,3% ante o mesmo período de 2021. O lucro líquido consolidado recuou 47%, para R$ 361 milhões. A receita líquida do Carrefour Brasil avançou 39,7% no comparativo anual, somando R$ 27,74 bilhões. As vendas brutas consolidadas cresceram 41,4%, para R$ 29,33 bilhões.

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De acordo com David Murciano, diretor financeiro do Grupo, o resultado já era esperado em razão dos custos com a aquisição do Big, e a queda será absorvida à medida que a integração for acontecendo. A companhia estima que os custos comecem a arrefecer entre o fim de 2023 e o início de 2024.O resultado no trimestre também reflete a escalada da Selic no período. As despesas financeiras líquidas da companhia saltaram 247,4%, para R$ 741 milhões.

O Ebitda consolidado ajustado cresceu 14%, para R$ 1,69 bilhão. O Ebitda das operações de atacarejo somou pouco menos de R$ 1,2 bilhão no período, alta de 8,1%, enquanto as operações de varejo alcançaram Ebitda de R$ 281 milhões, alta de 15,3%.

A margem Ebitda ajustada da companhia, porém, caiu 1,5 ponto percentual, para 6,4%. A margem Ebitda ajustada desconsiderando a aquisição do Big ficou em 7,5%, recuo de 0,4 ponto percentual. Já a margem bruta consolidada recuou 0,1 ponto percentual, para 19,5%. Murciano afirmou que a margem do varejo teve resultado “muito bom”, passando de 5,1% para 5,6%.

De acordo com o executivo, a queda de margens do Atacadão no último trimestre é “perfeitamente normal” e reflete a deflação de preços. A margem bruta passou de 15,5% para os atuais 15%. O fluxo de caixa operacional cresceu 17,1% nos 12 meses até setembro, para R$ 6,37 bilhões.

Perspectivas positivas

Embora o resultado do terceiro trimestre não tenha sido tão bom, Murciano está otimista com os resultados para o final do ano, em razão dos eventos como Black Friday e a Copa do Mundo.

A companhia informou ainda que projeta alcançar o número de 470 lojas do Atacadão até 2026, 200 lojas a mais do que as que estão em operação atualmente. Isso representa uma média de 25 novas lojas por ano, ante média de 20 inaugurações desde 2018.

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