Para ajudar a aquecer o consumo, o governo federal discute com um grupo de varejistas a criação de uma nova data sazonal, a ser realizada entre os dias 6 e 15 de setembro. Previamente batizada de "Semana do Brasil", deve incluir os setores de comércio e serviços, porém o governo pretende estender a ação a ramos como os de turismo e hotelaria, concessionárias de automóveis e até bancos.

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A ideia é criar uma espécie de nova black friday para elevar vendas em um mês tradicionalmente morno. No entanto, já se sabe que, ao menos neste ano, os resultados não seriam comparáveis à data promocional do fim de novembro, uma vez que, caso confirmada, a "Semana do Brasil" terá de ser organizada do zero em menos de 40 dias. Mesmo assim, a ideia ganhou força após liberação de saques de até R$ 500 das contas do FGTS, que começarão a ser feitos justamente em setembro.

A primeira reunião sobre a data promocional ocorreu na última quinta-feira (25/7) no IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), conforme informou uma fonte ao jornal Valor Econômico . Estiveram presentes representantes de redes varejistas como Magazine Luiza, Via Varejo e Riachuelo. Pelo governo, Fábio Wajngarten, chefe da  Secom (Secretaria de Comunicação Social) também compareceu.

Para alavancar a nova data, os varejistas teriam sugerido redução na cobrança de impostos no período, com a condição de que repassariam o benefício ao preço final dos produtos. A sugestão ficou de ser analisada pela área econômica do governo federal. Uma nova reunião deve acontecer na próxima quinta-feira (1/8). 

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